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Normas, punições, castigos e a vulnerabilidade as DST-Aids no cotidiano de mulheres detentas

Annecy Tojeiro Giordani Sônia Maria Villela Bueno; Luciane Prado Kantorski

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 14, n. 2, p. 16-21, 2002

Rio de Janeiro 2002

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (pcd 1262052 )(Acessar)

  • Título:
    Normas, punições, castigos e a vulnerabilidade as DST-Aids no cotidiano de mulheres detentas
  • Autor: Annecy Tojeiro Giordani
  • Sônia Maria Villela Bueno; Luciane Prado Kantorski
  • Assuntos: MULHER DELINQUENTE; PRISÃO; VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER; DOENÇAS BACTERIANAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
  • É parte de: DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 14, n. 2, p. 16-21, 2002
  • Descrição: Fundamentos: no Brasil, as instituições fechadas como as cadeias femininas, punem a detenta através da privação de liberdade imputado-lhe sofrimentos adicionais materializados em violências fisica e psíquica. Neste contexto, uma vez envolvidas na criminalidade, estas mulheres são mais vulneráveis às DTS-aids, devido a violência sexual. Objetivos: objetivamos identificar ações punitivas e normativas no cotidiano de mulheres detentas, relacionando-as a prática da violência ilícita e naturalizada pelo Estado, como forma de disciplinarização dos corpos. Métodos: desenvolvemos pesquisa qualitativa, através de visitas periódicas. Fizemos observações sistemáticas com posterior registro e uso de entrevista estruturada através de questões norteadoras, pesquisando (15) mulheres detentas e o delegado/diretor de unia Cadeia Pública Feminina do interior paulista. Resultados: a maioria tem de 18 a 30 anos de idade, é mãe e solteira, tem baixo nível de escolaridade e foi detida por trafico de drogas. A Cadeia pesquisada utiliza niais o isolamento para punição, proteção da vida de detentas juradas de morte ou para evitar brigas entre internas. Outros castigos são: a proibição do recebimento de visitas, a perda da remição, a suspensão do recebimento de correspondências, a transferência para outras instituições penais, inclusive com relato de agressão fisica. Conclusões: o sistema prisional brasileiro propicia a violência, dificultando a recuperação da pessoa infratora e
    sua reinserção no social. Nesta cadeia, como em quase todas, não há assistência médica adequada às internas HIV positivas e com aids ou programa de educação preventiva às DST-aids dirigido à mulher
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: p. 16-21.
  • Idioma: Português

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