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A prática do homossexualismo entre mulheres detentas e a vulnerabilidade às DST/AIDS

Annecy Tojeiro Giordani Sônia Maria Villela Bueno

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 13, n. 5, p. 23-35, 2001

Rio de Janeiro 2001

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (pcd 1243542 )(Acessar)

  • Título:
    A prática do homossexualismo entre mulheres detentas e a vulnerabilidade às DST/AIDS
  • Autor: Annecy Tojeiro Giordani
  • Sônia Maria Villela Bueno
  • Assuntos: HOMOSSEXUALIDADE; PENITENCIÁRIA PARA MULHERES; DOENÇAS VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS; DOENÇAS BACTERIANAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
  • É parte de: DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 13, n. 5, p. 23-35, 2001
  • Descrição: Fundamentos: É comum a prática do homossexualismo sem cuidados preventivos em cadeias femininas favorcendo à vulnerabilidade as DST/aids. Objetivos: correlacionar práticas homossexuais femininas à transmissão do HIV e DST, por sangue contaminado e secreções sexuais; orientar comportamentos favoráveis a autoproteção e de parcerias sexuais na prisão e fora. Método: trabalhamos 16 detentas, (06) heterossexuais e (10) homossexuais, entre 18 a 34 anos, maioria mãe, solteira, baixo nível de escolaridade, traficante, em cadeia no interior paulista. Desenvolvemos pesquisa-ação humanista e qualitativa, com questionário aberto, gravado em fitas K-7, transcrição e análise das falas. Resultados: detentas acham a aids e as DST atemorizantes, fatais, e, embora valorizem a prevenção, a maioria não se previne durante suas relações sexuais. Quando previnem, fazem-no com falhas e infreqüentemente com seus parceiros(as) sexuais. Há entre homossexuais ativas, detenta soropositiva ao HIV. As heterossexuais, demonstram mínimo preconceito com a prática do homossexualismo na cadeia. Fidelidade é valorizada e cobrada entre os casais e o ciúme gera brigas. Em liberdade, número significativo de mulheres homossexuais, já se relacionou com homens. Conclusões: a reincidência no crime e na detenção, favorece a transmissão e a troca de parceiros. Muitos de seus futuros casos também compartilharão o uso de drogas injetáveis, serão parceiros(as) no tráfico e em outros crimes, reforçando a
    vulnerabilidade destas mulheres as DST, HIV-aids transmitidas pelas vias sangüínea e sexual
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2001
  • Formato: p. 23-35.
  • Idioma: Português
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