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Tatuagens e a vulnerabilidade às DST-Aids em mulheres detentas

Annecy Tojeiro Giordani Sônia Maria Villela Bueno

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 14, n. 5, p. 4-10, 2002

Rio de Janeiro 2002

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (pcd 1331851 )(Acessar)

  • Título:
    Tatuagens e a vulnerabilidade às DST-Aids em mulheres detentas
  • Autor: Annecy Tojeiro Giordani
  • Sônia Maria Villela Bueno
  • Assuntos: TATUAGEM; PRESO; MULHERES; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
  • É parte de: DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis Rio de Janeiro v. 14, n. 5, p. 4-10, 2002
  • Descrição: Fundamentos: observa-se que, entre muitos excluídos pela sociedade são tatuados e, muitas vezes, suas tatuagens são realizadas em más condições de higiene e com materiais inadequados. Seus significados e poder de comunicação despertam o interesse do uso por marginais, inclusive, mulheres detentas. Objetivos: correlacionar práticas inadequadas na confecção de tatuagens à transmissão do HIV e outros agentes infecciosos; orientar os sujeitos para comportamentos mais adequados nestas situações, visando autoproteção e multiplicação de conhecimentos fora e no cárcere. Métodos: trabalhamos 17 detentas, sendo 14 tatuadas, em três cadeias públicas femininas do interior paulista. Desenvolvemos pesquisa-ação, humanista e qualitativa, atendendo aos preceitos éticos e o rigor científico. Utilizamos gravação em fitas K-7, com posterior transcrição das falas e fotografias das tatuagens a partir de autorização escrita dos sujeitos. Resultados: a maioria das tatuagens localiza-se nas pernas, braços e mamas, e foram realizadas em períodos e locais diferentes. Quase a totalidade foi realizada em domicílio com maquininhas caseiras e improvisadas e apenas uma, com agulha de costura no interior da prisão. A maioria informou tê-las, simplesmente por gostar. Quase metade das tatuagens, refere-se a nomes e iniciais de parceiros, motivos florais, cupido e corações. A maioria das detentas afirmou que suas tatuagens não têm significado especial. Dois sujeitos são homossexuais ativos e parceiros em
    uma mesma cela. Conclusão: as tatuagens denotam cumplicidade com parceiros(as) que além de serem companheiros(as) no uso de drogas injetáveis, são seus(as) tatuadores(as). Todas são vulneráveis à infecção pelo HIV-aids e outros agentes infecciosos, veiculados pelo sangue e sexo
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: p. 4-10.
  • Idioma: Português

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