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A relação materno-fetal em Tayassuidae: catetos (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758) e queixadas (Tayassu pecari Link, 1795)

Santos, Tatiana Carlesso Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2002-10-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A relação materno-fetal em Tayassuidae: catetos (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758) e queixadas (Tayassu pecari Link, 1795)
  • Autor: Santos, Tatiana Carlesso Dos
  • Orientador: Miglino, Maria Angélica
  • Assuntos: Tayassu; Epiteliocorial; Microvascularização; Placenta; Tayassu; Epitheliochorial; Microvascularization
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Estudaram-se a morfologia macroscópica e microscópica da placenta de 12 fêmeas adultas prenhes de cateto (Tayassu pecari) e 03 de queixada (Tayassu pecari). Os animais foram obtidos em criatórios autorizados pelo IBAMA e no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres, Mossoró,RN. Fragmentos da placenta e do cordão umbilical foram colhidos imediatamente após a morte do animal e fixados por imersão em paraformoldeído 4% e glutaraldeído 2,5%, ambos em tampão fosfato 0,1M, para microscopia de luz, de transmissão e de reflexão, e para análise macroscópica o conjunto dos órgãos genitais foi fixado em solução aquosa de formol 10%. Para microscopia de luz, o material foi embebido em paraplast e historesina e para a microscopia eletrônica em resina Araldite®. A arquitetura microvascular foi estudada com moldes vasculares preparados a partir da combinação dos lados materno e fetal, e destes isoladamente, obtidos pela injeção de Mercox® na artéria umbilical e na artéria uterina. O cordão umbilical está composto por três vasos do tipo muscular, duas artérias e uma veia umbilical, e por um ducto alantóide. A placenta dos Taiassuídeos é corioalantóide, difusa e pregueada. O saco coriônico é fusiforme e possui superfície recoberta por pequenas pregas e aréolas. Os cortes transversais evidenciaram o epitélio uterino íntegro e o trofoblasto, caracterizando a placenta epiteliocorial. O trofoblasto é cilíndrico na base das rugas coriônicas, com células polarizadas, núcleos esféricos e citoplasma contendo numerosos vacúolos PAS+ no pólo basal, enquanto que no topo das rugas são cubóides, como o epitélio materno. Os capilares fetais possuem alta capacidade de entremearem-se no trofoblasto no topo e paredes das rugas fetais. A interface materno-fetal é PAS+, bem como o epitélio glandular e a sua secreção. As glândulas uterinas secretam na cavidade areolar material PAS+ e as células glandulares são Perls+. A barreira placentária possui todas as camadas e pode chegar a 3 micrômetros de espessura ou menos. A análise dos moldes vasculares demonstra que a relação entre sangue materno-fetal desenvolve-se de contra-corrente para corrente-cruzada. Os capilares fetais formam fileiras de protrusões bulbosas, que se encaixam nos cestos maternos formados por rugas e depressões. A placenta dos pecaris pode ainda ser classificada como adeciduada.
  • DOI: 10.11606/T.10.2002.tde-06082007-115734
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2002-10-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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