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Dominique Gonzalez-Foerster: relações entre arte contemporânea e arquitetura. Tempo e espaço, modernidade e tropicalização na obra da artista 

Ginesi, Mariana

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2017-05-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Dominique Gonzalez-Foerster: relações entre arte contemporânea e arquitetura. Tempo e espaço, modernidade e tropicalização na obra da artista 
  • Autor: Ginesi, Mariana
  • Orientador: Barros, Luiz Antonio Recaman
  • Assuntos: Arquitetura Moderna; Arte Contemporânea; Estética; Gonzalez-Foerster Dominique; Aesthetics; Contemporary Art; Modern Architecture
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este estudo buscou analisar uma parte da obra da artista contemporânea francesa Dominique Gonzalez-Foerster, pondo em foco especialmente sua relação com a arquitetura moderna e com o Brasil. Nessa direção, interessava também compreender de que maneira a artista opera as dimensões do tempo e do espaço em suas obras. Para isso, fez-se necessário um estudo prévio sobre o rompimento das barreiras artísticas com a arquitetura e outros campos de conhecimento, um aprofundamento sobre a síntese e autonomia no campo artístico, assim como uma investigação acerca de algumas teorias para a arte contemporânea e os grupos de artistas que se conformaram ao redor de um conceito de Estética Relacional. A pesquisa se deteve sobre o período que compreende os anos finais da década de 1980 até 2014 e estudou obras realizadas no Brasil e no estrangeiro. O início do trabalho abrange as obras entre as décadas de 1990 até os anos 2000 que partem de uma proposta de Dominique Gonzalez-Foerster de produzir ambientes domésticos no âmbito institucional: são as obras da série Chambres. Essas obras suscitam questões como a tecnologia, a imaterialidade, os vazios potenciais e a criação de novas narrativas pelos expectadores/visitantes ativos. A seguir, estudamos o modo como a artista evoca e migra para os espaços exteriores produzindo obras institucionais que tenham uma relação com cidades, ou ainda propostas para parques e jardins que são pensados como a primeira exterioridade ainda vinculada de algum modo à esfera doméstica de suas obras iniciais. São abordados nesse ponto do estudo os conceitos de deslocamento, da constituição fragmentada do indivíduo contemporâneo, além do papel das viagens em sua obra. Ainda nesse ponto, estudamos o conceito de jogo presente na obra de Dominique e em diálogo com a produção de Helio Oiticica. Finalmente, a última etapa desse estudo tratou da relação da obra de Dominique Gonzalez-Foerster com a arquitetura moderna, as influências da cidade de Grenoble, sua arquitetura, urbanismo e comunidade artística; e a arquitetura moderna brasileira, em obras entre os anos 1999 e 2014. Para essa parte do estudo fez-se necessário contextualizar a migração do projeto de modernidade para áreas periféricas, que produziriam modernidades alternativas e, segundo Gonzalez-Foerster, imbuídas de potencialidades. Estudamos também a perda de utopia da modernidade e de que maneira a artista trabalharia isso em suas obras. A partir do conceito de tropicalização, segundo um ponto de vista específico desse termo definido por Gonzalez-Foerster, são exploradas três mostras que operam com esse conceito e que em diversos momentos dialogam com o restante da produção da artista. Por fim, percorremos outras quatro obras e exposições individuais e coletivas das quais a artista participou no Brasil entre os anos de 2010 à 2014 com a intenção de fazer um pequeno panorama da produção da artista no país, somando um total de 25 obras analisadas.
  • DOI: 10.11606/D.16.2018.tde-05072017-091845
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2017-05-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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