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Potencial hidrogeológico da Cidade Universitária de São Paulo

Iritani, Mara Akie

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 1993-05-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Potencial hidrogeológico da Cidade Universitária de São Paulo
  • Autor: Iritani, Mara Akie
  • Orientador: Reboucas, Aldo da Cunha
  • Assuntos: Hidrogeologia; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A Cidade Universitária, no oeste do Município de São Paulo, com uma demanda mensal de 240.000 m³ de água, procurou meios alternativos à rede pública de abastecimento, optando pela exploração dos recursos hídricos subterrâneos como fonte complementar. Aproveitando a oportunidade, foi feito este estudo visando caracterizar o potencial hídrico do aquífero sedimentar, composto por areias e conglomerados intercalados por lentes de lamito, pertencentes à Bacia Sedimentar de São Paulo. Para tanto, instalou-se uma rede de poços de monitoração e multiníveis para a observação de comportamento do aquífero, que mostra um fluxo da água subterrânea em sentido ao Rio Pinheiros. Os perfis geológicos dos poços, associados às informações geofísicas, permitiram definir a geometria do aquífero sedimentar que se espessa na porção norte da Cidade Universitária. As maiores espessuras são encontradas numa faixa E-W passando pela Raia Olímpica e a Escola Politécnica. O teste hidrodinâmico realizado no poço produtor PP1 evidenciou um comportamento com tendência ao semi-confinamento, com valores de transmissividade entre \'10 POT.-4\' e \'10 POT.-3\' M²/s e de condutividade hidraulica entre \'10 POT.-6\' e \'10 POT.-4\' M/s. O coeficiente de armazenamento mostrou menores valores a maiores profundidades, variando de\'10 POT.-4\' e \'10 POT.-1. Estes dados permitiram avaliar as reservas permanente e reguladoras que mostraram altos valores. A reserva permanente é da ordem de 11 milhões de m³, enquanto a reserva reguladora ultrapassa os 900 mil m³/ano, volume este duas vezes superior ao volume produzido pelos poços produtores no aquífero sedimentar. Estes resultados evidenciam o potencial produtivo favorável do aquífero na área de estudo, sendo que as análises de água realizadas mostraram-se dentro dos padrões de potabilidade. Entretanto, devido à má qualidade da água do Rio Pinheiros, um estudo mais aprofundado sobre a relação com a água superficial deve ser realizado para evitar a contaminação do aquífero.
  • DOI: 10.11606/D.44.1993.tde-31032015-093153
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 1993-05-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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