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Tendências temporais das desigualdades no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais do Brasil, 2008-2018

Xavier, Mariele dos Santos Rosa ; Wendt, Andrea ; Crochemore-Silva, Inácio

Ciência & saude coletiva, 2022-06, Vol.27 (6), p.2111-2121 [Periódico revisado por pares]

Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Saúde Coletiva

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  • Título:
    Tendências temporais das desigualdades no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais do Brasil, 2008-2018
  • Autor: Xavier, Mariele dos Santos Rosa ; Wendt, Andrea ; Crochemore-Silva, Inácio
  • Assuntos: Education ; Inequalities ; Males ; PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH ; Risk factors ; Sex ; Tobacco ; Trends
  • É parte de: Ciência & saude coletiva, 2022-06, Vol.27 (6), p.2111-2121
  • Descrição: Resumo O objetivo do estudo foi avaliar as tendências das desigualdades de sexo e escolaridade no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais brasileiras. Foram analisados repetidos inquéritos do Vigitel, entre os anos de 2008 e 2018, com adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (n = 569.246). O acúmulo de ao menos dois fatores de risco comportamentais contemplou inatividade física, alimentação inadequada, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Foram utilizadas medidas simples e complexas de desigualdade (de sexo e escolaridade). As interseccionalidades de sexo e escolaridade por faixa etária e região também foram consideradas. Entre 2008 e 2018, a prevalência do acúmulo em adultos diminuiu de 51,6% para 41,2% entre os homens, e de 45,3% para 30,8% entre as mulheres. Embora uma tendência de redução do acúmulo dos fatores de risco ao longo do tempo tenha sido observada, as desigualdades de sexo e escolaridade em geral persistiram. Homens adultos e pessoas com menor escolaridade apresentam de forma sistemática maiores prevalências de acúmulo, reforçando a necessidade de monitoramento das desigualdades e de ações para sua redução. Abstract The aim of this study was to assess trends in inequalities regarding sex and educational levels in accumulated behavioral risk factors in the Brazilian state capitals. Repeated surveys from a Vigitel surveillance initiative carried out from 2008 to 2018 including adults (≥ 18 years) living in the 26 Brazilian state capitals and in the Federal District were analyzed (n = 569246). Accumulation of at least two behavioral risk factors including physical inactivity, inadequate diet, tobacco use and abusive alcohol consumption. Simple and complex measures of inequality were calculated according to sex and educational level, in addition to assessing intersectionality between age groups and regions of the country. The accumulated risk factor prevalence between 2008 and 2018 decreased from 51.6% to 41.2% among males and from 45.3% to 30.8% among females. Despite the observed decreasing trends in the prevalence of accumulated risk factors over time, inequalities of sex and educational levels persisted. Adult males and people with lower levels of education persistently presented higher prevalence of accumulated risk factors, highlighting not only the need for monitoring strategies of such inequalities, but also for actions aiming at reducing this trend.
  • Editor: Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Saúde Coletiva
  • Idioma: Português

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