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Autocuidado e gestão de si: hábitos saudáveis na mídia impressa semanal

Moraes, Maria Regina Cariello

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-08-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Autocuidado e gestão de si: hábitos saudáveis na mídia impressa semanal
  • Autor: Moraes, Maria Regina Cariello
  • Orientador: Augusto, Maria Helena Oliva
  • Assuntos: Autocuidado; Bem-Estar; Estilo De Vida Saudável; Gestão De Si; Sociologia Da Saúde; Sociology Of Health; Self Care; Self Administration; Health Life Style; Wellness
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Nas últimas décadas, assistimos ao aumento da preocupação com a saúde e à consolidação da concepção de que ser saudável depende tão somente da sistematização dos hábitos cotidianos e de comportamentos considerados corretos para manter a longevidade. A adoção de um estilo de vida saudável padronizado por critérios científicos vem se tornando, aparentemente, uma obrigação que independe da escolha voluntária, tamanha é a pressão social que demanda do indivíduo autocuidado. A propalada concepção de saúde enquanto amplo bem-estar inclui a adoção de hábitos preventivos que mantenham a saúde física e mental pelo máximo número de anos, de preferência conservando a beleza, o bom humor e a disposição produtiva da juventude. Ao mesmo tempo evidencia-se uma nova moralidade pautada nos riscos de saúde, na qual a responsabilidade sobre o próprio adoecimento condena os não saudáveis à condição de irresponsáveis e desviantes. O objetivo desta tese é problematizar a retórica acerca da vida saudável, a partir do noticiário semanal veiculado em revistas brasileiras de variedades, procurando identificar o que poderia ter contribuído para a sobrevalorização da saúde como norteadora dos comportamentos. Do ponto de vista da discussão efetuada, o atual ideário de saúde e bemestar é resultado de um processo abrangente, de âmbito mundial, que envolve tanto aspectos macroeconômicos como modificações nos valores culturais que confluíram para a legitimação da responsabilidade individual por todas as condições de existência, inclusive por aquelas advindas das circunstâncias sociais. O autocuidado em matéria de saúde seria parte de uma conduta racional de gestão de si, como se o indivíduo fosse uma empresa, legitimada como ideal de bem-viver, que pressupõe a autodisciplina corporal e emocional para maximização da vitalidade ou do capital humano. O indivíduo passa a ser, ele próprio, objeto de trabalho para alcançar uma vida melhor e mais longa, que, de acordo com o noticiário, estaria apenas nas mãos de cada um
  • DOI: 10.11606/T.8.2014.tde-23012015-182017
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-08-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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