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Variação fenotípica de Eucalyptus saligna Smith, de Itatinga (SP): árvores superiores, sementes e progênies de polinização livre

Báez, Mirta Noemí

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1994-08-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Variação fenotípica de Eucalyptus saligna Smith, de Itatinga (SP): árvores superiores, sementes e progênies de polinização livre
  • Autor: Báez, Mirta Noemí
  • Orientador: Ferreira, Mario
  • Assuntos: Eucalipto; Genética De Populações Vegetais; Morfologia; Variação Fenotípica
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com o objetivo de estudar a variação fenotípica de uma população base de Eucalyptus saligna, foram avaliados 11 carateres morfológicos em 48 árvores matrizes classificadas visualmente a campo em 3 tipos, tipo saligna (16 árvores), tipo híbrido (17 árvores) e tipo botryoides (15 árvores). Além disso, foram avaliadas suas progênies de polinização livre por 7 carateres morfológicos, na fase de muda. Também, foi estudada a variação na produção de sementes. A produção de sementes foi avaliada mediante o número de sementes por quilograma e número de sementes por fruto e relacionada com a porcentagem de aproveitamento de mudas e a porcentagem de falhas na germinação. A relação entre estas características foi estudada pela análise da regressão. Os resultados obtidos na produção de sementes indicam que matrizes: com uma alta produção de sementes por quilograma apresentam uma porcentagem maior de aproveitamento das mudas e uma menor porcentagem de falhas na germinação das sementes. As metodologias empregadas para a classificação das árvores matrizes e suas progênies foram: a técnica de componentes principais e quatro métodos de agrupamento hierárquicos aglomerativos. A análise de componentes principais utilizou-se para gerar a matriz de correlações que permitiu estudar a associação de carateres e o descarte de variáveis redundantes. Foram utilizadas quatro técnicas de agrupamento: ligação mínima, ligação completa, ligação média de grupo (UPGMA) e método de Ward; sendo as características morfológicas analisadas: o número de botões por umbela, número de frutos por infrutescência, diâmetro e comprimento dos frutos, número de valvas por fruto, porcentagem de frutos pedicelados, largura e comprimento dos pedicelos da inflorescência, largura, comprimento e forma das folhas. Como medida de dissimilaridade foi empregada a distância euclidiana média. Os dendrogramas construídos permitiram constatar o agrupamento fenotípico visual a campo baseado no aspecto das matrizes. Os resultados semelhantes nos quatro métodos de agrupamento comprovaram a existência de uma estrutura interna nos dados. Os dendrogramas agruparam os tipos saligna e híbrido num grupo, sugerindo que este último grupo mostra apenas uma pequena diferença quando é comparado com o tipo saligna pelas características de folhas e frutos. Entretanto, o tipo botryoides mostrou uma grande dispersão com características morfológicas distintas do tipo botryoides. As análises de agrupamento repetidas nas progênies de polinização livre destas matrizes mostraram uma estrutura de agrupamento mais débil que no caso anterior. Além disso, estes agrupamentos não concordaram estritamente com o agrupamento fenótipo das matrizes, indicando a possibilidade de cruzamentos das matrizes tipo saligna com árvores tipo botryoides.
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20190821-121930
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1994-08-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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