skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Uma Análise das Políticas Étnico-Raciais na Formação de Obstetrizes

Silva, Milena Novais Oliveira; Campos, Edemilson Antunes De

Revista Gestão & Políticas Públicas; v. 13 n. 1 (2023): Revista Gestão & Políticas Públicas; 39-56

Universidad de São Paulo. Escola de Artes, Ciência e Humanidades 2023-08-31

Acesso online

  • Título:
    Uma Análise das Políticas Étnico-Raciais na Formação de Obstetrizes
  • Autor: Silva, Milena Novais Oliveira; Campos, Edemilson Antunes De
  • Assuntos: Health; Race; Racism; Graduation; Public Politics; Salud; Raza; Racismo; Formácion Profesional; Políticas Públicas; Saúde; Raça; Formação Profissional; Santé; Élever; Racisme; Qualification Professionnelle; Politique Publique
  • É parte de: Revista Gestão & Políticas Públicas; v. 13 n. 1 (2023): Revista Gestão & Políticas Públicas; 39-56
  • Descrição: Apesar de ser maioria no país, a população negra é exposta a diversas formas de racismo cotidianamente. Dentre estas, o racismo institucional que pode ser entendido como a falha de instituições em promover um serviço adequado, por motivações étnico-raciais e culturais, desassistindo essa população, por exemplo, no que se refere ao acesso a serviços de assistência à saúde. Dados epidemiológicos demonstram que a população negra possui piores indicadores de saúde. As mulheres negras exemplificam o conceito de interseccionalidade, estando suscetíveis à opressão de gênero, racismo e desigualdades socioeconômicas, especialmente durante o ciclo gravídico-puerperal, liderando assim, os índices de violência obstétrica e morbimortalidade materna. O objetivo deste artigo é analisar a formação de obstetrizes, a partir das políticas étnico-raciais de educação e saúde. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa, por meio de um questionário on-line, que foi aplicado a estudantes e egressos do Curso de Obstetrícia, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Com base nos resultados coletados, constatou-se a necessidade de ampliar o espaço de ensino das questões étnico-raciais em saúde e, em particular, na formação de obstetrizes. Para isso, foi proposta a criação de uma disciplina: Relações étnico-raciais em saúde, que busca contribuir na formação de profissionais de saúde capazes de prestar uma assistência humanizada à saúde reprodutiva da mulher negra.
    A pesar de ser la mayoría en el país, la población negra está expuesta diariamente a diversas formas de racismo. Entre estos, el racismo institucional, que puede entenderse como la incapacidad de las instituciones para promover un servicio adecuado, por razones étnico-raciales y culturales, careciendo de asistencia a esta población, por ejemplo, en lo que se refiere al acceso a los servicios de salud. Los datos epidemiológicos muestran que la población negra tiene peores indicadores de salud. Las mujeres negras ejemplifican el concepto de interseccionalidad, siendo susceptibles a la opresión de género, el racismo y las desigualdades socioeconómicas, especialmente durante el ciclo embarazo-puerperio, liderando así las tasas de violencia obstétrica y morbilidad y mortalidad materna. El objetivo de este artículo es analizar la formación de matronas, a partir de las políticas étnico-raciales en educación y salud. Por lo tanto, se realizó una investigación cualitativa-cuantitativa, a través de un cuestionario en línea, que se aplicó a estudiantes y egresados ​​del Curso de Obstetricia de la Facultad de Artes, Ciencias y Humanidades de la Universidad de São Paulo (EACH-USP). A partir de los resultados recogidos, se vio la necesidad de ampliar el espacio para la enseñanza de las cuestiones étnico-raciales en salud y, en particular, en la formación de matronas. Para ello, se propuso la creación de una disciplina: Relaciones étnico-raciales en salud, que busca contribuir a la formación de profesionales de la salud capaces de brindar asistencia humanizada a la salud reproductiva de las mujeres negras.
    Despite being the majority in the country, the black population is exposed to various forms of racism on a daily basis. Among these, institutional racism, which can be understood as the failure of institutions to promote an adequate service, for ethnic-racial and cultural reasons, lacking assistance to this population, for example, with regard to access to health care services. Epidemiological data show that the black population has worse health indicators. Black women exemplify the concept of intersectionality, being susceptible to gender oppression, racism and socioeconomic inequalities, especially during the pregnancy-puerperal cycle, thus leading the rates of obstetric violence and maternal morbidity and mortality. The objective of this article is to analyze the training of midwives, based on ethnic-racial policies in education and health. Therefore, a qualitative-quantitative research was carried out, through an online questionnaire, which was applied to students and graduates of the Obstetrics Course, School of Arts, Sciences and Humanities, University of São Paulo (EACH-USP ). Based on the results collected, there was a need to expand the space for teaching ethnic-racial issues in health and, in particular, in the graduation of midwives. For this, the creation of a discipline was proposed: Ethnic-racial relations in health, which seeks to contribute to the graduation of health professionals capable of providing humanized assistance to the reproductive health of black women.
  • DOI: 10.11606/rgpp.v13i1.200557
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/200557/204299
  • Editor: Universidad de São Paulo. Escola de Artes, Ciência e Humanidades
  • Data de criação/publicação: 2023-08-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.