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Influência da fonte proteica da dieta nas adaptações crônicas ao treinamento de força

Larraín, Victoria María De Los Ángeles Hevia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte 2019-11-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência da fonte proteica da dieta nas adaptações crônicas ao treinamento de força
  • Autor: Larraín, Victoria María De Los Ángeles Hevia
  • Orientador: Silva, Hamilton Augusto Roschel da
  • Assuntos: Treinamento De Força; Fonte Proteica; Hipertrofia; Proteína Vegetal; Proteína Animal; Resistance Training; Protein Source; Plant-Based Protein; Hypertrophy; Animal-Based Protein
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A síntese proteica muscular depende da disponibilidade pós-prandial de aminoácidos essenciais para o músculo, especialmente de leucina, a qual varia de maneira importante entre diferentes fontes proteicas. Assim, diversos estudos agudos sugerem um menor potencial anabólico das proteínas vegetais vs. às proteínas animais. Contudo, se desconhecem os efeitos do consumo de proteínas exclusivamente de origem vegetal nas adaptações induzidas pelo treinamento de força. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o impacto da fonte proteica da dieta, comparando o consumo exclusivamente de origem vegetal vs. misto de fontes proteicas da dieta nas adaptações induzidas pelo treinamento de força, em indivíduos jovens equiparados na ingestão proteica. Dezenove (n=19) veganos (VEG 26±5 anos; 72,7±7,1 kg, 1,78±0,05 m) e dezenove (n=19) omnívoros (OMN 26±4 anos; 73,3±7,8 kg, 1,76±0,06 m) fisicamente ativos, participaram de um programa de treinamento de força duas vezes por semana para membros inferiores. O consumo proteico habitual foi determinado antes do começo do estudo através de seis recordatórios de 24-h. Logo, a proteína total foi aumentada individualmente para 1,6 g.kg-1d-1 durante a intervenção através de suplementos proteicos (VEG: proteína isolada de soja; OMN: whey protein) e monitorada através de recordatórios de 24-h a cada quatro semanas. PRÉ e PÓS 12 semanas de intervenção, foram avaliadas a massa magra de membros inferiores (MMMI, por DXA), área de secção transversa muscular (ASTm, por ultrassonografia) e das fibras (ASTf, por biópsia muscular), e a força muscular de membros inferiores (por 1-RM no leg press). Ambos os grupos atingiram a ingestão proteica alvo de 1,6 g.kg-1d-1 durante a intervenção, apresentando apenas efeito principal de tempo em relação ao PRÉ (p<0,0001). Para a MMMI (VEG: ∆ 1,2 ± 1,0 kg; OMN: ∆ 1,2 ± 0,8 kg), ASTm do reto femoral (VEG: ∆ 1,0 ± 0,6 cm2; OMN: ∆ 0,9 ± 0,5 cm2) e vasto lateral (VEG: ∆ 2,2 ± 1,1 cm2; OMN: ∆2,8 ± 1,0 cm2), ASTf tipo I (VEG: ∆741 ± 323 ∆m2; OMN: ∆677 ± 617∆m2) e tipo II (VEG: ∆921 ± 458 ∆m2; OMN: ∆844 ± 638 ∆m2) e 1-RM (VEG: ∆97 ± 38 kg; OMN: ∆117 ± 35 kg), o aumento foi significante PRÉ-PÓS intervenção em ambos os grupos (todos p<0,05), sem diferenças entre os grupos no PÓS. Como conclusão, nossos dados indicam que uma dieta contendo 1,6 g.kg-1d-1 apenas de fontes vegetais induz hipertrofia e ganho de força de maneira comparável a uma dieta contendo fontes proteicas mistas, sugerindo que a fonte proteica não é um fator determinante nas adaptações induzidas pelo treinamento de força em indivíduos não treinados quando atingem a recomendação proteica
  • DOI: 10.11606/D.39.2020.tde-15012020-110142
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Educação Física e Esporte
  • Data de criação/publicação: 2019-11-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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