Avaliação dos possíveis efeitos tóxicos do extrato fluido de Casearia sylvestris, em ratos Wistar
ABCD PBi
Avaliação dos possíveis efeitos tóxicos do extrato fluido de Casearia sylvestris, em ratos Wistar
Autor:
Ameni, Aline Zancheti
Orientador:
Górniak, Silvana Lima
Assuntos:
Toxicidade Doses Repetidas
;
Toxicidade Aguda
;
Ratos Wistar
;
Avaliação Toxicidade
;
Casearia Sylvestyris
;
Acute Toxicity
;
Wistar Rats
;
Repeated Doses Toxicity
;
Toxic Evaluation
;
Casearia Sylvestris
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
A planta Casearia sylvestris, popularmente conhecida como guaçatonga, é comumente utilizada para
o
tratamento de diversas afecções como queimaduras, ferimentos, herpes labial e genital, distúrbios do trato gastrointestinal, como gastrites, úlceras, gengivites, aftas, halitose; além disto, atribui-se à planta ação cicatrizante, tônica, depurativa, anti-reumática, antiinflamatória, antiofídica, antidiarréica, entre outras. Atualmente, é catalogada como planta medicinal de interesse ao Sistema Único de Saúde no Brasil. Entretanto, até
o
momento, não haviam estudos relativos à avaliação de sua toxicidade. Assim,
o
objetivo desta pesquisa foi
o
de estudar, em ratos, os possíveis efeitos tóxicos da C. sylvestris. Para tal, foram realizados os testes de citotoxicidade com
o
objetivo de analisar
o
potencial tóxico das diferentes formas de extração da planta, e estudos pré-clínicos de toxicidade oral aguda, e em doses repetidas, por 28 e 90 dias, realizados de acordo com protocolos preconizados pelas agências reguladoras nacionais (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA) e internacionais (Organization for Economic Cooperation and Development - OECD) de avaliação de risco para substâncias químicas. No presente estudo, o extrato fluido (EF) de C. sylvestris foi administrado, a ratos, por via oral, através de gavagem, em dose única de 2000mg/kg; ou em doses repetidas, durante 28 ou 90 dias, nas doses 60, 120 e 240mg/kg,. Foram avaliados sinais sistêmicos de toxicidade, ganho de peso e consumo de ração, hemograma completo, avaliação bioquímica (AST, ALT, GGT, ALP, uréia, creatinina, ácido úrico, colesterol, triglicerídes, glicose, albumina, proteínas totais e cloreto), análise macroscópica e histopatológica de órgãos e avaliação do peso relativo dos órgãos linfóides baço e timo e celularidades do baço e medula óssea para averiguar os possíveis efeitos imunotóxicos. Além disso, foi obtido o perfil cromatográfico (fingerprint) utilizando a técnica analítica CLAE/UV. Os resultados mostraram que o EF de C. sylvestris não causou efeitos tóxicos quando administrado em dose única 2000mg/kg no estudo de toxicidade aguda, assim como também não mostrou efeitos sistêmicos de toxicidade ou efeitos imunotóxicos nos estudos em doses repetidas por 28 e 90 dias. Estes dados aqui encontrados permitem sugerir que o EF da C.sylvestris é seguro quando utilizado mesmo prolongadamente. No entanto, outros estudos, como por exemplo, de genotoxicidade e de carcinogenicidade, devem ser realizados para complementar esta etapa de avaliação pré-clínica.
DOI:
10.11606/D.10.2011.tde-07032012-161344
Editor:
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Data de criação/publicação:
2011-07-13
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
Disponível na Biblioteca:
FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia (T.2453 FMVZ )