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"Eu nunca pintei sonhos. Eu pintei a minha própria realidade" um mapeamento dos imaginários em torno de Frida Kahlo

Carolina Vieira da Costa Cynthia Harumy Watanabe Corrêa

2021

Localização: EACH - Esc. Artes, Ciências e Humanidades    (https://doi.org/10.11606/D.100.2021.tde-24082021-174433 )(Acessar)

  • Título:
    "Eu nunca pintei sonhos. Eu pintei a minha própria realidade" um mapeamento dos imaginários em torno de Frida Kahlo
  • Autor: Carolina Vieira da Costa
  • Cynthia Harumy Watanabe Corrêa
  • Assuntos: Kahlo, Frida 1907-1954; FEMINISMO; IMAGINÁRIO; CULTURA MATERIAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A dissertação tem como proposta principal mapear os imaginários construídos por mulheres detentoras de objetos que reproduzem a imagem da artista Frida Kahlo, de modo a compreender quais atributos identificados na artista tornam-se significativos para essas interlocutoras. Como objetivos específicos, o estudo busca estabelecer uma comparação com os imaginários discutidos pela literatura em torno do fenômeno da Fridamania nos anos 1980, e, ainda, verificar como esses imaginários vinculam-se ao feminismo. Metodologicamente, o estudo é descritivo-exploratório, baseado em pesquisa bibliográfica e em trabalho de campo que combina a aplicação de questionário on-line à realização de grupos focais com mulheres respondentes do formulário. Por meio do questionário, houve uma identificação do perfil das respondentes, dos objetos que possuem da artista, da relação que estabelecem com Frida Kahlo e de como elaboram sua associação ao feminismo. Os grupos focais, por sua vez, aprofundaram e qualificaram as respostas obtidas via questionários. Como resultado da pesquisa, verificou-se que os imaginários em torno de Frida Kahlo se concentram, principalmente, no rompimento de padrões (estéticos, sociais e artísticos), na força e liberdade emanadas de sua personalidade, nas ideias de resiliência, sofrimento e autenticidade.
    Constatou-se que os imaginários estão em consonância com as temáticas atuais ligadas à pós-modernidade, como a busca por autenticidade e realidade, mas ao mesmo tempo retoma imagens veiculadas pela Fridamania dos anos 1980, como a de representatividade. Para a maioria das entrevistadas, a artista pode ser considerada um símbolo do feminismo, sobretudo por seus conflitos e trajetória de vida, busca por reconhecimento artístico e desafio a paradigmas impostos pela sociedade à época. A partir disso, o feminismo pode ser interpretado como uma tecnologia imaginal e, aliado à cultura material, propicia a elaboração de imaginários em torno de Frida Kahlo que impulsionam imagens e fortalecem vínculos que unem as mulheres
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: 244 p il.
  • Idioma: Português

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