skip to main content
Primo Advanced Search
Primo Advanced Search Query Term
Primo Advanced Search prefilters

Intervenções urbanas em áreas centrais históricas paisagens particulares versus a banalização da paisagem. Contradições entre a preservação do patrimônio cultural e a promoção do turismo em intervenções realizadas no Centro Histório de Salvador e no Bairro do Recife

Paula Marques Braga Manoel Antonio Lopes Rodrigues Alves

2013

Localização: IAU - Inst. Arquitetura e Urbanismo    (T/D 696 )(Acessar)

  • Título:
    Intervenções urbanas em áreas centrais históricas paisagens particulares versus a banalização da paisagem. Contradições entre a preservação do patrimônio cultural e a promoção do turismo em intervenções realizadas no Centro Histório de Salvador e no Bairro do Recife
  • Autor: Paula Marques Braga
  • Manoel Antonio Lopes Rodrigues Alves
  • Assuntos: PATRIMÔNIO CULTURAL; PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO; URBANIZAÇÃO; TURISMO CULTURAL; ÁREAS CENTRAIS
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Investigação crítica dos processos de intervenção urbana em áreas centrais históricas. Analisa o aprofundamento das formas de segregação causadas pela valorização desses espaços, a redefinição do papel da cultura e a contraposição entre discursos e políticas, revelando a contradição entre produção socializada do espaço e sua apropriação privada. Discute aspectos do processo de empresariamento da produção da cidade, que incorpora o Patrimônio Cultural de áreas históricas às dinâmicas de promoção das cidades no mercado mundial, no qual a diferenciação é fundamental à competitividade. Trata-se da mercantilização da cultura que resulta na banalização da paisagem urbana, reduz e simplifica aspectos culturais, convertidos em objetos de consumo. Propõe o estudo de intervenções realizadas no Centro Histórico de Salvador e no Bairro do Recife. Para tanto, estabelece marcos conceituais específicos, definidos a partir dos elementos definidores da Urbanalizaçâo e do Processo de Containerização do Espaço Urbano e de questões relativas à preservação do Patrimônio Cultural, considerando-se as relações entre Patrimônio Arquitetônico, Patrimônio Imaterial e as formas de vivência estabelecidas no território. Nesse sentido, o turismo, que privilegia as atividades de comércio e serviço em detrimento da habitação, é a chave de inserção dos marcos conceituais propostos e revela o processo de substituição e/ou afastamento dos grupos de usuários locais. Em nossas análises encontramos, no lugar do Turismo Cultural, apresentado como um modelo adequado para conciliar rentabilidade econômica, melhoria da qualidade do ambiente urbano e preservação do Patrimônio Cultural, um turismo predatório, direcionado para o mercado e voltado à média e alta renda, situação que privilegia grupos específicos direcionados ao consumo e compromete significativamente
    Identidades Culturais anteriormente estabelecidas. Em meio ao Processo de Privatização do Espaço Urbano, observa-se o comprometimento da cultura local face à ausência de seus agentes produtores e a desarticulação da dinâmica urbana cotidiana. A preocupação com essa temática se justifica porque o processo de conformação de novas dinâmicas urbanas compromete, ao menos em parte, a paisagem urbana anteriormente constituída. Sem as formas de apropriação e usos cotidianos anteriores, atrelados ao Patrimônio Imaterial e aos vínculos estabelecidos com o tempo, o que concede ao Patrimônio Arquitetônico e ao espaço urbano características específicas, vemos a transformação da paisagem em um cenário artificial, vigiado e controlado, para usos dirigidos, em horários determinados. Neste quadro de análise, a tese pretende contribuir com o debate sobre as formas contemporâneas de produção do espaço urbano, especialmente quanto ao papel das Áreas Centrais Históricas, levando à reflexão quanto às nuances entre a preservação de sua paisagem particular e os processos de banalização a que estão sujeitas
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 256 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.