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O processo de trabalho do enfermeiro em uma unidade de saúde da família, em Marília/SP

Fernanda Martins Bigio Tereza Laís Mengucci Zutin; Emiko Yoshikawa Egry; Maria Amélia de Campos Oliveira; Maria Rita Bertolozzi; Congresso Paulista de Saúde Pública (11. 2009 São José dos Campos)

Saúde e Sociedade São Paulo v. 18, supl. 3, p. 115-116, jul./set. 2009

São Paulo 2009

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (EGRY, E. Y. doc 43 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    O processo de trabalho do enfermeiro em uma unidade de saúde da família, em Marília/SP
  • Autor: Fernanda Martins Bigio
  • Tereza Laís Mengucci Zutin; Emiko Yoshikawa Egry; Maria Amélia de Campos Oliveira; Maria Rita Bertolozzi; Congresso Paulista de Saúde Pública (11. 2009 São José dos Campos)
  • Assuntos: ENFERMAGEM DA FAMÍLIA; SAÚDE DA FAMÍLIA; SAÚDE PÚBLICA -- MARÍLIA (SP)
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 18, supl. 3, p. 115-116, jul./set. 2009
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: O Programa Saúde da Família (PSF) estrutura-se na lógica da Atenção Básica à Saúde, cujo propósito é reorientar os modelos assistenciais e estabelecer nova visão do trabalho, assumindo o compromisso de prestar assistência universal, integral, equânime, contínua, resolutiva, levando em consideração as reais necessidades da população. Sob a óptica da Saúde Coletiva, assistir implica na interferência sistematizada, planejada e dinâmica no processo saúde-doença de uma dada coletividade, considerando-se as diferenciações dos grupos sociais. Elegeu-se como objeto de estudo o processo de trabalho do enfermeiro numa Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Marília-SP, com o objetivo de compreender as contradições no processo de trabalho do enfermeiro na referida unidade. No tocante à metodologia, baseou-se no referencial materialista, histórico e dialético, alicerçado na Determinação Social do Processo Saúde-Doença, tendo sido recorridas as etapas de captação e interpretação da realidade objetiva, enunciadas pela Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva (TIPESC). Foram tomados dados da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, além de entrevistas e observação do trabalho do enfermeiro na unidade. A população da USF é de 2.894 pessoas, o que equivale a 1,3% do total da população de Marília. Constatou-se que, na dimensão estrutural, os princípios e diretrizes da Atenção Básica encontram-se em contradição ao processo de produção da
    saúde, realizado por profissionais, cuja formação está centrada na visão de mundo idealista. Já na particular, as diretrizes operacionais do processo de produção em saúde do PSF estão em contradição ao processo de produção de saúde na USF, pois este enfatiza a abordagem clínica-curativista em detrimento da prevenção e promoção da saúde. Por fim, na singular, as atribuições específicas da enfermeira na equipe do PSF encontram-se em contradição ao processo de trabalho da enfermeira na USF. De fato, nesta última, a enfermeira não prioriza atividades conforme os perfis de saúde-doença da população do território. A análise realizada permite evidenciar que o processo de trabalho da enfermeira reitera a lógica biologicista, desconsiderando as vulnerabilidades e necessidades em saúde, desvinculando-o das propostas do PSF e da Saúde Coletiva. Este ensaio possibilitou repensar o processo de trabalho da enfermeira, apontando-se para construção de processos de assistência orientados às necessidades dos grupos sociais
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 115-116.; 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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