skip to main content

Calagem e adubação potássica em soja cultivada em casa-de-vegetação

Oliveira, Fábio Alvares De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2000-06-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Calagem e adubação potássica em soja cultivada em casa-de-vegetação
  • Autor: Oliveira, Fábio Alvares De
  • Orientador: Carmello, Quirino Augusto de Camargo
  • Assuntos: Acidez Do Solo; Adubação; Calagem; Fertilizantes Potássicos; Potássio; Soja
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Apesar da redução dos teores trocáveis de K nos solos cultivados, a cultura da soja não tem apresentado respostas à sua aplicação em quantidades elevadas, uma vez que a disponibilidade de K está relacionada com a concentração de outros cátions, como o Ca e o Mg. Assim, a resposta ao K pode estar relacionada com a calagem, principal fonte de Ca e Mg para o solo. Com o objetivo de se estudar a nutrição potássica da soja em relação à variação dos teores de cálcio e magnésio do solo, foi executado um experimento em casa-de-vegetação utilizando-se um LVa (Typic Hapludox), textura média e mineralogia oxidica. Foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados e os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 5 x 7, com 4 repetições. Os teores de Ca e Mg do solo variaram com a utilização de cinco níveis de calcário dolomítico calcinado (0, 500, 1000, 1500, 2000 mg dm-3), aplicados 40 dias antes da semeadura. Foram utilizados sete níveis de potássio (0, 15, 30, 45, 60, 75, 90 mg dm-3 de K), aplicados na forma de KCI, previamente à semeadura. Utilizou-se plantas do cultivar de soja precoce IAC-17, que apresentaram 112 dias de ciclo. Em cada vaso, foram cultivadas 4 plantas, avaliando-se duas no estádio R 2 (florescimento pleno) e duas no estádio R 8 (maturação plena). Foram avaliados: a produção de material vegetal seco, o teor foliar e a acumulação do K, do Ca e do Mg pela parte aérea da soja, além dos teores trocáveis e das atividades na solução do solo desses nutrientes, no período anterior e posterior ao cultivo das plantas. Ao final do cultivo, os teores de K trocável (resina) e da atividade de K em solução foram reduzidos, mesmo quando foram aplicados 90 mg dm-3 de K. O aumento dos teores trocáveis de Ca e de Mg no solo, em função da calagem, intensificou a inibição competitiva sobre a absorção de K pelas plantas de soja. A influência competitiva do K sobre a absorção de Mg foi mais intensa do que sobre a de Ca. Os índices de disponibilidade de K no solo, relativos aos teores de Ca e de Mg, tanto no complexo de troca quanto na solução do solo, apresentaram-se diretamente correlacionados com a nutrição potássica da soja. Sintomas de deficiência de K, aliados às menores produções de material vegetal, teor foliar e extração de K, foram relacionados aos valores da relação (Ca+Mg)/K trocável no solo superiores a 36 ou da relação (Ca+Mg)/K nas folhas superiores a 3,6. Por outro lado, as maiores produções de material vegetal seco, aliadas ao maior equilíbrio dos teores foliares de K, Ca e Mg, foram obtidas quando a relação (Ca+Mg)/K trocável no solo apresentava-se dentro da faixa de 18 a 30. Não foram verificados aumentos de produção a partir de 30 a 45 mg dm-3 de K aplicados na semeadura. A relação (Ca+Mg)/K trocável no solo mostrou-se um índice importante de avaliação da disponibilidade do K no solo, que poderia ser incorporado às análises de terra para fins de recomendação de adubação potássica para a cultura da soja. A recomendação de adubação potássica para a cultura da soja também deve considerar a quantidade de calcário aplicada.
  • DOI: 10.11606/T.11.2020.tde-20200111-131849
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2000-06-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.