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Caracterização proteômica do vinho espumante brasileiro e sua relação com a qualidade da formação de espuma

Souza, Giselle Ribeiro De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Química de São Carlos 2016-02-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Caracterização proteômica do vinho espumante brasileiro e sua relação com a qualidade da formação de espuma
  • Autor: Souza, Giselle Ribeiro De
  • Orientador: Carrilho, Emanuel
  • Assuntos: Proteômica; Sds-Page; Nlc-Ms/Ms; Levedura; Uva; Vinho Espumante; Espuma; Cpll; Sparkling Wine; Proteomics; Grape; Foam; Yeast
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Edição revisada - original em acervo restrito
  • Descrição: Uma das características de qualidade dos vinhos espumantes, e que também impõe a sua identidade, é a aparência das borbulhas. Tradicionalmente, acredita-se que a capacidade de formação e estabilização dessas borbulhas depende de macromoléculas do vinho, em especial das proteínas, devido a sua ação tensoativa. Este trabalho de doutorado visou o estudo proteômico do vinho espumante brasileiro a fim de identificar quais proteínas estão presentes nesses vinhos para entender melhor a influência dessas na estabilização da espuma (perlage e colarinho), e com o intuito de potencializar essa característica em nossos produtos. Foram utilizados os métodos de extração de proteínas clássico, ácido tricloroacético/acetona e de última geração, biblioteca combinatória de ligantes peptídicos, sendo estas separadas por SDS-PAGE, 2DE e OFFGEL. As proteínas extraídas foram digeridas com tripsina e a mistura de peptídeos analisada por nLC-MS/MS com metodologia shotgun. Os resultados iniciais obtidos por eletroforese 2DE e OFFGEL, mostraram a presença de três grupos de proteínas de massa molecular distintas, sendo duas próximas a 25 kDa e uma próxima a 70 kDa. Estas proteínas parecem estar presentes nos vinhos em mais de uma isoforma evidenciado pelo espalhamento de todas as bandas de mesma massa molecular em diferentes pH. Foram identificadas 40 proteínas, sendo 17 proteínas de organismos do sub-reino Viridiplantae e 23 proteínas pertencentes ao gênero Saccharomyces, onde 10 e 6 proteínas, respectivamente, estão presentes em pelo menos duas amostras de espumantes nacionais. Dessas, seis proteínas foram identificadas pela primeira vez em vinhos. Três proteínas originárias da levedura Saccharomyces cerevisiae estão presentes em todos os produtos analisados, podendo essas proteínas serem as responsáveis pela melhor formação de espuma observada em nossos produtos em relação ao Champagne (vinho espumante tradicional da França).
  • DOI: 10.11606/T.75.2016.tde-29032016-164444
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Química de São Carlos
  • Data de criação/publicação: 2016-02-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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