skip to main content

A capoeira da roda, da ginga no registro e da mandinga na salvaguarda

Braga, Geslline Giovana

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-06-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A capoeira da roda, da ginga no registro e da mandinga na salvaguarda
  • Autor: Braga, Geslline Giovana
  • Orientador: Silva, Vagner Goncalves da
  • Assuntos: Antropologia Do Patrimônio; Políticas De Patrimônio; Patrimônio Cultural Imaterial; Salvaguarda; Capoeira; Heritage Policies; Heritage Anthropology; Safeguard; Intangible Cultural Heritage
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: A Política de Patrimônio Imaterial no Brasil foi instituída em 2000. Desde então bens intangíveis são registrados como patrimônio cultural imaterial e ao Estado cabe garantir a salvaguarda destes, assegurando continuidade, fruição e sustentabilidade. A Roda de Capoeira e o Ofício de Mestre foram registrados como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, em 2008, pelo Iphan Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Como preveem as políticas de patrimônio, seguiram-se as ações de salvaguarda. Em 2012, estas foram descentralizadas para as superintendências estaduais do Iphan. Em 2014, a Roda de Capoeira foi inscrita pela Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. As controvérsias públicas dos últimos anos entre Estado e Capoeira, exibem questões teóricas para antropologia e para as políticas de patrimônio. Os objetivos desta tese são compreender como os capoeiristas conceituam o termo patrimônio, como semantizam o registro e o que esperam das ações de salvaguarda. Por meio da etnografia multissituada e a partir das ações do CGSPR - Comitê da Salvaguarda da Capoeira no Paraná, realizei a pesquisa de campo em eventos de Capoeira, lugares onde as ações para salvaguarda foram desenhadas e realizavam-se, como trocas de saberes e afetos entre capoeiras, entre Iphan e Capoeira. A tese divide-se em duas partes, como forma de remontar uma roda; na primeira parte o registro, na segunda a salvaguarda, com a intenção de demonstrar as especificidades de cada um dos instrumentos de patrimonialização, como complementares em suas intenções. O registro é analisado a partir dos relatos orais dos mestres, de documentos disponibilizados pelo Iphan e da bibliografia de capoeiristas. A salvaguarda é descrita a partir das ações do CGSCPR. Nos traçados da tese revela-se como os capoeiristas semantizam o registro por meio de suas trajetórias pregressas com o Estado e suas memórias não-vividas da escravidão e da criminalização. E esperam da patrimonialização ação, razão e reconhecimento em forma de direitos. Ao conotarem o conceito de salvaguarda os mestres consideram que a Capoeira já foi salvaguardada no século XX, enquanto os mestres morreram à mingua, portanto para estes agora a salvaguarda é esperada.
  • DOI: 10.11606/T.8.2017.tde-24102017-192923
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-06-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.