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Litogeoquímica, Geocronologia (U-Pb) e Geologia isotópica dos complexos graníticos Cunhaporanga e Três Córregos, estado do Paraná

Prazeres Filho, Hélcio José Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 2000-09-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Litogeoquímica, Geocronologia (U-Pb) e Geologia isotópica dos complexos graníticos Cunhaporanga e Três Córregos, estado do Paraná
  • Autor: Prazeres Filho, Hélcio José Dos
  • Orientador: Basei, Miguel Angelo Stipp
  • Assuntos: Geocronologia; Geoquímica Isotópica; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O Pré-Cambriano da porção N-NE paranaense é constituído por um conjunto de unidades metavulcano-sedimentares deformado e metamorfisado no fácies xisto verde-anfibolito, afetado por granitóides com idades, composições e tamanhos distintos, dentre os quais se destacam os Complexos Graníticos Cunhaporanga (CGCP) e Três Córregos (CGTC). O presente trabalho tem como objetivo principal a análise geocronológica U-Pb (zircão e titanita) dos principais litotipos graníticos destes complexos. Foram também realizadas análises petrográficas, litogeoquímicas e isotópicas (Nd, Sr e Pb), com intuito de melhor caracterizar os aspectos relacionados à evolução crustal destes granitóides. Corpos menores representados pelos Granitos Cerne (GC) e Morro Grande (GMG) complementam este estudo. O CGCP está representado pelas seguintes unidades graníticas: Piraí do Sul (592 Ma), biotita monzogranitos; Santa Rita (588 Ma), biotita monzogranitos porfiróides e Ribeirão do Butiá (592 Ma), anfibólio-biotita monzogranitos porfiróides. No CGTC ocorrem termos tonalíticos a monzograníticos representados pelas unidades graníticas Paina (636 Ma), tonalitos fracamente deformados; Arrieiros (633 Ma), granodioritos a monzogranitos porfiróides; São Sebastão (604 Ma), quartzo-monzonitos porfiróides e, Conceição (560 Ma, idade mínima), constituída por monzogranitos. O GC (569 Ma) é representado por sienogranitos, e a porção investigada do GMG (564 Ma) por monzogranitos a sienogranitos, porfiróides. Geoquimicamente os litotipos investigados do CGCP e CGTC são classificados como do tipo I, com forte tendência cálcio-alcalina. O CGCP caracteriza-se por rochas cálcio-alcalinas de alto K, metaluminosas a fracamente peraluminosas, e o CGTC por granitóides cálcio-alcalinos de médio a alto K, predominantemente metaluminosos. As idades modelo \'Nd IND.(DM)\' entre 1,7 a 2,1 Ga para o CGCP e 2,2 a 2,4 Ga para o CGTC, sugerem o envolvimento de fontes distintas na geração desses Complexos, interpretação essa corroborada pelos dados isotópicos de Pb. Adicionalmente, a herança crustal presente em todo magmatismo estudado é também evidenciada pelo comportamento dos zircões, pelos valores altamente negativos de \'épsilon\'Nd, e pelas altas razões iniciais \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\'. É sugerido que as diferenças geoquímico-isotópicas, bem como as idades mais jovens observadas no CGCP, tenham sido produzidas pela migração rumo W do arco magmático Cunhaporanga-Três Córregos. Tal comportamento seria a resposta ao mergulho contínuo de uma placa oceânica subductante para W em direção ao Bloco Paranapanema, por sob uma crosta continental paleoproterozóica. Ainda no contexto evolutivo, um outro evento termal é sugerido pelos dados U-Pb em titanitas ao redor de 560 Ma, podendo corresponder a fase colisional entre os Blocos Curitiba e Paranapanema. O processo magmático terminaria com a instalação da Bacia pós-orogênica de Castro.
  • DOI: 10.11606/D.44.2000.tde-28092015-155909
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 2000-09-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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