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Emprego de gonadotrofinas exógenas na indução e sincronização da puberdade em marrãs

Adriana Carbone Aníbal de Sant'Anna Moretti

2002

Localização: FMVZ - Fac. Med. Vet. e Zootecnia    (T.1084 FMVZ e.2 )(Acessar)

  • Título:
    Emprego de gonadotrofinas exógenas na indução e sincronização da puberdade em marrãs
  • Autor: Adriana Carbone
  • Aníbal de Sant'Anna Moretti
  • Assuntos: GONADOTROFINAS; SUÍNOS; SINCRONIZAÇÃO DO CIO; PUBERDADE; CISTOS OVARIANOS ANIMAL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa desenvolvida no Laboratório de Pesquisa em Suínos, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Campus de Pirassununga, estudou os efeitos da utilização de gonadotrofinas na indução e sincronização da puberdade em marrãs. Noventa e seis fêmeas Camborough - 22 Agroceres PIC com 126 dias de idade e 83 kg de peso vivo foram subdivididas entre os tratamentos: T1 (n = 24) - emprego de 400 UI de eCG (gonadotrofina coriônica eqüina) e 200 UI de hCG (gonadotrofina coriônica humana), em uma única aplicação (Duogestal); T2 (n = 23) - 400 UI de eCG (Novormon) e, 72 horas depois, 200 UI de hCG (Vetecor 5000 UI); T3 (n=23) - 600 UI de eCG (Novormon) e, 72 horas depois, 5 mg de LH (Lutropin - V) e grupo controle, T4 (n = 22), que recebeu solução salina. O estímulo com macho ocorreu duas vezes ao dia, sendo a ovulação detectada pela ultra-sonografia transcutânea e a taxa de ovulação, pela contagem do número de corpos lúteos (CL). O percentual de estro foi semelhante entre T1 (87,50%) e T3 (82,61%), e entre T2 (30,43%) e T4 (40,91%), sendo diferentes entre si (P<0,0001). Observou-se percentual de 30,43% de fêmeas em estro em T2, semelhante ao grupo controle (40,91%), entretanto ambos foram significativamente inferiores aos tratamentos T1 (87,50%) e T3 (82,61%) (P<0,0001). O percentual de fêmeas com cistos foi de 45,45% (T1); 68,42% (T2); 8,70% (T3) e 20% (T4), não havendo diferença significante entre T1 e T2; T1 e T4 e entre T3 e T4.
    Entretanto, T3 foi significativamente menor que T1 e T2 (P=0,0004). O maior intervalo tratamento - estro foi de T4 (26,22 '+ OU -' 13,50 (8-45) dias), diferentemente de T2 (5,86 '+ OU -' 2,04 (4-10) dias), que foi maior que T1 (4,10 '+ OU -' 0,70 (3-6) dias) e T3 (4,00 '+ OU -' 0,58 (3-5) dias), não havendo diferença entre os últimos (P<0,0001). ) O intervalo entre tratamento e ovulação em T1(128,82 '+ OU -' 20,81 (105 - 200) horas) e T2 (130,84 '+ OU -' 19,62 (101 a 152) horas) foi semelhante; T3 (116,17 '+ OU -' 9,89 (99 a 146) horas) foi o menor e T4 (662,22 '+ OU -' 333,12 (200 a 1128) horas) foi o maior (P<0,0001). A duração do estro foi semelhante entre os grupos injetados e menor que o controle (P = 0,0095), sendo de 39,60 ± 17,64 (12-84) horas (T1); 34,29 ' + OU -' 8,28 (24-48) horas (T2); 40,42 '+ OU -' 15,08 (12-72) horas (T3) e de 50,67 '+ OU -' 13,11 (36-92) horas (T4). A taxa de ovulação em T1 foi de 18,35 '+ OU -' 9,45 (5-34) CL; em T2 de 7,40 '+ OU -' 3,92 (1-15) CL; em T3 de 12,61 '+ OU -' 4,92 (7-31) CL e em T4 de 17,30 '+ OU -' 3,27 (12-24) CL. Não houve diferença entre T1, T3 e T4; T2 foi menor que T1 e T4, mas foi semelhante a T3 (P<0,0001). A combinação de 600 UI de eCG seguida por 5,0 mg de LH após 72 horas, foi a mais efetiva na indução e sincronização do estro e ovulação em fêmeas suínas pré-púberes, considerando a metodologia experimental empregada
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 60 p.
  • Idioma: Português

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