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Fragmentação da frequência cardíaca em diferentes modelos fisiopatológicos

Silva, Thais Marques Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2023-01-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fragmentação da frequência cardíaca em diferentes modelos fisiopatológicos
  • Autor: Silva, Thais Marques Da
  • Orientador: Júnior, Rubens Fazan; Silva, Luiz Eduardo Virgilio da
  • Assuntos: Variabilidade Da Frequência Cardíaca; Sistema Nervoso Autonômico; Doença Cardiovascular; Modelos Experimentais De Doenças; Fragmentação Da Frequência Cardíaca; Heart Rate Variability; Heart Rate Fragmentation; Experimental Models Of Diseases; Cardiovascular Disease; Autonomic Nervous System
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Embora as variações rápidas da frequência cardíaca (FC) sejam comumente atribuídas à modulação vagal cardíaca, um padrão de variação ultrarrápido da FC tem sido recentemente estudado. Foi demonstrado que este tipo de variação, batizado de fragmentação da frequência cardíaca (HRF), está aumentado no envelhecimento e em doenças cardiovasculares. Assim, os objetivos do presente estudo foram: 1) avaliar a influência do controle autonômico cardiovascular (simpático e vagal) na HRF; 2) avaliar o perfil da HRF em modelos experimentais de doenças que afetam o sistema nervoso autônomo e o coração, como diabete melito (DM) agudo ou crônico, hipertensão arterial (ratos espontaneamente hipertensos - SHR, ou com hipertensão renovascular do tipo 1 rim 1 clipe - 1R1C ou 2 rins 1 clipe - 2R1C) e insuficiência cardíaca (4 ou 12 semanas após infarto do miocárdio - IM); e 3) investigar a correlação entre HRF e índices clássicos da variabilidade da frequência cardíaca (HRV). Registros diretos da pressão arterial ou eletrocardiograma foram realizados em ratos acordados para análise da HRF. Nossos achados mostram que o controle autonômico cardíaco parassimpático desempenha um papel importante na gênese da HRF em animais saudáveis. Em modelos experimentais que sabidamente apresentam disfunção autonômica, mostramos que a HRF não se altera (SHR e 1R1C) ou está diminuída (2R1C) em ratos hipertensos. Ratos com DM agudo ou crônico apresentam um aumento na HRF, sendo este mais acentuado em animais com DM crônico. Além disso, os índices de HRF estão aumentados em ratos 12 semanas após o IM, mas não em ratos 4 semanas após IM. Interessante notar que a HRF foi o único índice da HRV alterado em ratos com IM. Mostramos também que apesar das correlações existentes entre os índices de HRF e HRV, é razoável considerar que a HRF fornece informações complementares aos índices comumente utilizados para estudar a HRV. Em conjunto, os resultados indicam que a HRF é afetada tanto por mecanismos de curto (DM) como longo prazo (IM), e que a hiperativação simpática, bem como níveis pressóricos elevados, por si só, não parece influenciar os padrões de HRF. Apesar de os mecanismos que dão origem à HRF ainda serem desconhecidos, os resultados aqui apresentados sugerem que a HRF seja resultado de uma combinação complexa de influências autonômicas/humorais no coração e das oscilações nos mecanismos celulares envolvidos na geração e condução dos potenciais de ação cardíacos. E ainda que mais estudos sejam necessários para desvendar os mecanismos por trás da HRF, é certo que esta nova forma de avaliar a dinâmica da FC é promissora como índice de risco cardiovascular. Finalmente, embora existam semelhanças entre o rato e o organismo humano, mais estudos são necessários para investigar se esses achados são aplicáveis a humanos.
  • DOI: 10.11606/T.17.2023.tde-10042023-113420
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2023-01-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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