skip to main content

Relação entre diadococinesia oral e laríngea e grau da disfunção da deglutição em indivíduos pós-AVE

Cláudia Tiemi Mituuti Alcione Ghedini Brasolotto; Cláudia Granja Bentin; Flávia Fernandes Lanziani; Giédre Berretin-Félix; Juliana Fernandes Godoy; Marcela Maria Alves da Silva; Roberta Beraldinelle; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (19. 2011 São Paulo); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (8. 2011 São Paulo)

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011 v. 16, suplemento, p. 1060, 2011

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2011

Item não circula. Consulte sua biblioteca.(Acessar)

  • Título:
    Relação entre diadococinesia oral e laríngea e grau da disfunção da deglutição em indivíduos pós-AVE
  • Autor: Cláudia Tiemi Mituuti
  • Alcione Ghedini Brasolotto; Cláudia Granja Bentin; Flávia Fernandes Lanziani; Giédre Berretin-Félix; Juliana Fernandes Godoy; Marcela Maria Alves da Silva; Roberta Beraldinelle; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (19. 2011 São Paulo); Congresso Internacional de Fonoaudiologia (8. 2011 São Paulo)
  • Assuntos: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL; DEGLUTIÇÃO ATÍPICA; TRANSTORNOS DE DEGLUTIÇÃO
  • É parte de: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2011 v. 16, suplemento, p. 1060, 2011
  • Notas: Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: Em pacientes acometidos por AVE, a coordenação neuromuscular pode estar comprometida, o que afeta a deglutição e a fala, dentre outras funções. A diadococinesia (DDC) é a habilidade para realizar rápidas repetições de padrões relativamente simples, compostos por contrações oposicionais. Tendo em vista que a deglutição e a fala são funções coordenadas por um complexo sistema neuromuscular, os achados da diadococinesia oral e laríngeapodem apresentar relação com o controle motor envolvido no processo de deglutição. Os conhecimentos da relação entre essas funções poderá auxiliar planejamentos terapêuticos em deglutição, fala e voz. Objetivo: Relacionar a diadococinesia oral e laríngea (DDC) com o grau da disfunção da deglutição em indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico (AVE). Métodos: Participaram deste estudo 30 indivíduos idosos acometidos por AVE com idades entre 61 e 90 anos (média 72,4 anos), sendo 16 homens e 14 mulheres, que foram submetidos à avaliação instrumental da deglutição (videoendoscopia) e classificados de acordo com o grau da disfunção da deglutição, e à avaliação da diadococinesia oral e laríngea. A avaliação instrumental da deglutição foi realizada com quantidades padronizadas de líquido (10ml de água), alimento pastoso (10ml de suco de uva engrossado) e sólido (meia fatia de pão francês) e após a avaliação, os indivíduos foram classificados de acordo com o grau da disfunção da deglutição por meio da escala Dysphagia Outcome and Severity Scale (DOSS), cuja pontuação indica melhor deglutição quanto mais elevado é o escore. Para a avaliação da diadococinesia oral e laríngea foi o paciente foi solicitado a emitir as vocalizações “pa”, “ta”, “ca”, “a” e “i” o mais rápido e preciso possível. Para cada emissão foram obtidos os dados de tempo médio entre as
    vocalizações, número de vocalizações por segundo, variação da taxa no período, variação ciclo a ciclo no período, e a variação da intensidade das vocalizações pelo o programa Motor Speech Profile Advanced (MSP). Foi utilizado o teste de correlação de Spearman para verificar as correlações entre as avaliações de deglutição e de DDC (p<0,05) . Resultados: houve correlação negativa estatisticamente significante entre o escore da escala DOSS e o tempo médio entre as vocalizações da vogal “i” (p<0,01), além de correlação positiva estatisticamente significante entre o grau da disfunção da deglutição e o número de vocalizações por segundo na emissão da vogal “i” (p<0,01). Discussão: A partir dos resultados foi verificado que quanto melhor o desempenho na deglutição, menor o tempo médio entre as vocalizações da DDC laríngea, e quanto melhor o desempenho na deglutição, também o maior número de vocalizações por segundo na DDC laríngea. Não foram encontrados na literatura trabalhos que fizessem a mesma correlação. Conclusões: Os resultados desta pesquisa demonstraram que existe relação entre o controle motor laríngeo e o grau da disfunção da deglutição, sendo importante considerar a avaliação da DDC laríngea em indivíduos disfágicos e futuras pesquisas devem ser desenvolvidas para verificar a efetividade da DDC como parte do planejamento terapêutico para melhora do controle motor oral e laríngeo com impacto na deglutição.
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: p. 1060.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.