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Planejamento e preservação: a Fundação João Pinheiro e o Plano de Conservação, Valorização e Desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana

Ramalho, Arthur Dias Soares

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2015-05-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Planejamento e preservação: a Fundação João Pinheiro e o Plano de Conservação, Valorização e Desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana
  • Autor: Ramalho, Arthur Dias Soares
  • Orientador: Feldman, Sarah
  • Assuntos: Desenvolvimento Urbano; Planejamento Urbano; Preservação Do Patrimônio; Heritage Preservation; Urban Development; Urban Planning
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A dissertação parte do questionamento de como se deram as relações entre ideias e práticas de preservação do patrimônio e planejamento urbano a partir da iniciativa estadual mineira do \"Plano de Conservação, Valorização e Desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana\", de 1975, elaborado pela Fundação João Pinheiro (FJP). Empreendemos nossos esforços no sentido de recuperar não apenas o momento em que essa aproximação ocorre no Brasil, mas também quais são os principais aspectos dessas relações nas décadas de 1960 e 1970. Nessa época foram realizadas iniciativas públicas de planejamento seguindo uma lógica sistêmica ratificada durante o período da ditadura militar. Órgãos como o Escritório de Pesquisa Econômica Aplicada (EPEA) e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU) nos serviram de parâmetros nacionais para a análise da Fundação, em Minas Gerais, do seu Centro de Desenvolvimento Urbano (CDU) e do quadro profissional diretamente vinculado com a elaboração do Plano de Conservação. Até a década de 1960, apenas o campo cultural significou o esforço sistematizado de formação de políticas públicas de Estado, com a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que passou por mudanças institucionais na estrutura do Ministério de Educação e Cultura sem a perda do prestígio administrativo que havia adquirido desde sua fundação. Nesse sentido, faz-se necessária uma perspectiva que analise a mobilização dos principais agentes institucionais entre os dois campos nas distintas esferas governamentais e aquilo que a Fundação e o Plano podem indicar enquanto especificidade de suas atribuições. A documentação consultada e analisada, além do levantamento bibliográfico, abarcou produções publicadas por órgãos da administração direta e indireta dos governos federal e estadual, do poder legislativo e por encontros técnicos organizados no Brasil e internacionalmente e por veículos de imprensa de circulação local, na década de 1970. De acordo com a pesquisa realizada, a Fundação João Pinheiro representou importante sujeito nos processos de planejamento e preservação, com ações diversificadas. O Plano de Conservação, por sua vez, além de ter reunido um quadro profissional com passagens por distintos órgãos administrativos que não tinham associação com as políticas públicas culturais empreendidas pelo IPHAN, corroborou com a prática estruturada pelo Instituto até a década de 1970, nas prerrogativas de paisagismo que colocam as distintas formas de ocupação urbana de Ouro Preto sob a influência do conjunto histórico. Organizada em três capítulos, a dissertação aborda no primeiro a característica que o planejamento urbano atingiu no período da ditadura militar, salientando o aspecto institucional de dois órgãos do planejamento federal, o IPEA e o SERFHAU; no segundo, a emergência da Fundação num contexto estadual de racionalidade administrativa e institucionalização do planejamento econômico; e no terceiro, a organização do Plano de Conservação e suas premissas diretamente vinculadas à relação entre desenvolvimento urbano, conservação e atividade turística.
  • DOI: 10.11606/D.102.2015.tde-11082015-153638
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2015-05-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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