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Estudo da assistência hospitalar pública e privada em bases populacionais, 1986-1996

Juan Stuardo Yazlle Rocha Breno Jose Guanais Simões

Revista de Saúde Pública São Paulo v. 33, n. 1, p. 44, 54, 1999

São Paulo 1999

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (PCD 1065356 )(Acessar)

  • Título:
    Estudo da assistência hospitalar pública e privada em bases populacionais, 1986-1996
  • Autor: Juan Stuardo Yazlle Rocha
  • Breno Jose Guanais Simões
  • Assuntos: ASSISTÊNCIA MÉDICA; MEDICINA SOCIAL
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v. 33, n. 1, p. 44, 54, 1999
  • Descrição: Tendo em vista que esta última década é o período da criação a implantação do Sistema único de Saúde (SUS) - público, universal a equânime - com o objetivo de corrigir distorções da estrutura dos serviços a oferecer ampla cobertura às necessidades de saúde da população, foi estudada a evolução da assistência hospitalar pública a privada, em bases populacionais, no período de criação e implantação do SUS. Métodos: Foram estudadas 984.142 internações nos hospitais gerais de Ribeirão Preto no período 1986 a 1996, selecionando aquelas dos residentes no próprio município. As internações são classificadas segundo o sistema de financiamento em particulares, de pré-pagamento a do SUS. Estudou-se a composição social dos pacientes de cada sistema assistencial e o perfil de morbidade hospitalar. Resultados a Conclusões: Observou-se crescimento contínuo de hospitalizações, tanto em número absoluto como em coeficiente por mil habitantes, passando de 43.773 a 55.844 internações ao ano. Todavia, estudando as categorias das internações, verificou-se que as particulares apresentaram redução em números absolutos a em coeficiente por habitantes - de 3.181 a 7,3 para 2.215 a 3,9; as internações do SUS oscilaram apresentando decréscimo de um terço em números absolutos a percentualmente passando de 33.254 a 76,0 para 29.373 a 51,7 ao final do período. Ao contrário destas, as internações por sistemas de pré-pagamento triplicaram em números absolutos a duplicaram em coeficiente - de
    7.338 a 16,8 para 25.256 a 44,4. A assistência do SUS foi consumida principalmente por trabalhadores manuais não qualificados a semiqualificados, ficando os profissionais, técnicos, não manuais a qualificados manuais, com serviços privados. A morbidade hospitalar dos pacientes SUS foi diferente do perfil de morbidade dos pacientes dos sistemas privados. A política de saúde no período, limitando o financiamento do SUS, reprimindo demanda adesestimulando ) os prestadores privados a trabalhar com pacientes SUS levou a uma seletividade negativa para o SUS. O resultado foi que aumentou a diferença nos padrões de assistência entre os serviços públicos e privados
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: p. 44-54.
  • Idioma: Português

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