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Expressão do fator de crescimento insulina símile I (IGF-I) na patogenia da pancitopenia na leishmaniose visceral em hamster

Torres, Amanda Rodrigues De Almeida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 2014-12-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Expressão do fator de crescimento insulina símile I (IGF-I) na patogenia da pancitopenia na leishmaniose visceral em hamster
  • Autor: Torres, Amanda Rodrigues De Almeida
  • Orientador: Goto, Hiro
  • Assuntos: Fatores De Crescimento; Hamsteres; Leishmaniose Visceral; Medula Óssea; Pancitopenia Animal; Bone Marrow; Insulin-Like Growth Factor I And Hamster; Pancytopenia; Visceral Leishmaniasis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A leishmaniose visceral é uma infecção grave que leva a pancitopenia. Quando se trata de disfunções medulares decorrentes de infecção por Leishmania (Leishmania) infantum há poucas abordagens descrevendo as alterações na mielopoiese e os mecanismos que levam a pancitopenia na LV. Alguns estudos demonstram uma relação importante entre a pancitopenia e o fator de crescimento insulin-like growth fator-I (IGF-I), no entanto, o seu papel endógeno na hematopoiese ainda não está claro. Propomos estudar a influência desse fator na hematopoiese e sua relação com o desenvolvimento da pancitopenia em hamsteres infectados por via intra-peritoneal com 2x107 de amastigotas por L. (L.) infantum. Avaliamos em 90 e 120 dias pós-infecção a LDU (Leishman-Donovan units) no baço e fígado, quando observamos tendência à progressão da infecção. Aos 60 dias pós-infecção, os animais com LV desenvolveram a plaquetopenia como primeira alteração hematológica, e a partir dos 90 dias pós-infecção, a anemia, e a leucopenia com reduções significantes nos leucócitos totais, linfócitos e neutrófilos. Já aos 120 dias de infecção, os leucócitos totais diminuíram significantemente acompanhados por uma redução de linfócitos, monócitos e eosinófilos. A partir desses dados, focamos a análise da medula óssea nos hamsteres com 90 e 120 pós-infecção. No mielograma, vimos alterações somente nos hamsteres com LV aos 90 dias pós-infecção, com um aumento significante na proporção células mielóides imaturas: células mielóides maduras. Na biópsia da tíbia, houve um aumento significante da celularidade quando comparados com seu respectivo controle, apenas no período de 90 dias pós-infecção. Em adição, observamos uma proliferação e/ou infiltrado macrofágico significante nos hamsteres com LV, mas sem diferença estatística nos períodos de 90 e 120 dias pós-infecção. Na avaliação semi-quantitativa de fibras de reticulina, somente aos 90 dias pós-infecção, observamos aumento significante nos infectados comparados aos controles, caracterizando um quadro fibrótico. Foi medida a expressão de mRNA de IGF-I por PCR em tempo real, aos 90 e 120 dias pós-infecção, onde ocorreu um aumento significante da expressão de IGF-I nos animais infectados em relação aos controles aos 90 dias. Como expostos, os hamsteres com LV apresentam alterações hematológicas como anemia, leucopenia e plaquetopenia, e ainda alterações na medula óssea como aumento da celularidade, proliferação macrofágica e fibrose acompanhados por um aumento da expressão de IGF-I. Assim podemos concluir que nossos dados indicam que o hamster se constitui num bom modelo para o estudo da patogênese da pancitopenia e das alterações medulares decorrentes da infecção por L.(L.) infantum. Neste modelo, ocorre alteração da expressão de IGF-I durante a evolução da infecção com possível papel na patogenia da pancitopenia.
  • DOI: 10.11606/D.99.2014.tde-23022015-084922
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2014-12-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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