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Associação do comprimento do telômero e de mutações na região promotora de TERT na progressão da fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica

Almeida, Patrícia Holanda

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-10-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Associação do comprimento do telômero e de mutações na região promotora de TERT na progressão da fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica
  • Autor: Almeida, Patrícia Holanda
  • Orientador: Martinelli, Ana de Lourdes Candolo
  • Assuntos: Cirrose Hepática; Fibrogênese Hepática; Telomerase; Telômero; Fibrogenese Hepatica; Hepatic Cirrhosis; Telomere
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os mecanismos que favorecem a gravidade da doença hepática secundária à infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) ainda são pouco conhecidos. Entre os pacientes com os mesmos fatores de risco, alguns desenvolvem rapidamente cirrose e carcinoma hepatocelular, enquanto outros têm um curso benigno. O atrito telomérico pode levar à falência de órgãos em doenças crônicas de alta taxa de renovação celular, como a cirrose hepática. A lesão celular crônica na infecção pelo HCV ativa, persistentemente, o sistema de reparo tecidual e o ciclo celular dos hepatócitos, o que pode provocar o encurtamento dos telômeros. No câncer de fígado, as mutações e alguns polimorfismos de nucleotídeo único no promotor da transcriptase reversa da telomerase (TERTp) são indicativos de mau prognóstico. Nós hipotetizamos que o comprimento dos telômeros (CT) e as variantes genéticas no TERTp poderiam ser marcadores para a gravidade das doenças hepáticas secundárias à infecção pelo HCV. Foram medidos CT em 82 amostras de sangue e biópsias hepáticas de pacientes com HCV e 181 amostras de sangue de indivíduos saudáveis. Os tecidos hepáticos de 52 pacientes com HCV foram avaliados quanto a presença de variantes genéticas no TERTp. A coorte de HCV foi composta por 82,9% dos homens. A idade média dos pacientes com HCV e dos controles foi de 49,2 anos (± 10,8) e 36,4 (± 13,7) anos, respectivamente. De acordo com a classificação METAVIR, 70,7% eram F1 / F2 e 29,3% eram F3 / F4. A média de CT foi de 0,8 ± 0,3 no sangue de indivíduos saudáveis, de 0,7 ± 0,2 em pacientes com HCV com F1 / F2 e de 0,7 ± 0,2 com F3 / F4. CT de tecido hepático foi de 1,3 ± 0,5 em F1 / F2 e 1,2 ± 0,3 em F3 / F4. A diferença do CT não foi estatisticamente significativa nos níveis de gravidade da doença no sangue e no tecido hepático (p = 0,9 para ambos). O polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) no TERTp rs2853669 foi encontrado em 33,6% dos pacientes com HCV e foi mais frequente na fibrose leve (37,1% no F1 / F2) do que na forma mais grave (26,5% no F3 / F4). Concluimos que na infecção crônica pelo VHC, o comprimento dos telômeros não parece interferir como um fator independente na gravidade da doença hepática. O SNP rs2853669 foi encontrado enriquecido em pacientes com fibrose mais leve, sugerindo que esse SNP pode estar associado a um melhor prognóstico
  • DOI: 10.11606/T.17.2020.tde-11022020-172042
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-10-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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