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Não é só um emoji: representações visuais de gênero em signos de mensageiros instantâneos entre 1996 e 2018

Klafke, Raquel Forma

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2019-05-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Não é só um emoji: representações visuais de gênero em signos de mensageiros instantâneos entre 1996 e 2018
  • Autor: Klafke, Raquel Forma
  • Orientador: Hanns, Daniela Kutschat
  • Assuntos: Design Visual; Emoji; Gênero; Gender; Visual Design
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este projeto é uma investigação das estratégias de representação gráfica de gênero em emojis - símbolos pictográficos inseridos em textos que ampliam as possibilidades semânticas da comunicação digital. Os objetivos da pesquisa são [1] fazer um resgate visual de emojis a partir de sua trajetória histórica e [2] estudá-los com um esquema de análise próprio, identificando as principais práticas de generificação nesses signos. O esquema é dividido em duas etapas: descritiva, com critérios (ponto, linha, plano, volume, cor) e parâmetros (perceptivos, técnico-formais, estético-formais, sistêmicos) definidos a partir de teorias do design visual; e interpretativa, relacionando elementos gráficos com estudos de gênero. Essa pesquisa de natureza qualitativa tem como método a leitura bibliográfica de autores notáveis de estudos de gênero e teóricos do design visual, sendo a aplicação do esquema de análise ao objeto de estudo, bem como a geração de hipóteses e reflexões, o resultado final. A coleta de imagens foi feita em sites e aplicações, levando em consideração os principais mensageiros instantâneos entre 1996, lançamento do primeiro mensageiro instantâneo no mercado, e 2018. A análise nos leva a quatro pontos principais de reflexão: [1] a importância de grandes corporações enquanto agentes criadores de cultura visual (emojis), [2] o desafio em se rever constantemente o que é universalidade no contexto de gênero e emojis, [3] a carência de alternativas a um modelo binário feminino/masculino de representação e [4] a presença de fatores biológicos e culturais como demarcadores de gênero na imagem. Concluímos que o design visual tem potencial de apontar novas possibilidades gráficas para a construção de um repertório mais representativo de gênero e criar ferramentas que dotem usuários com a autonomia necessária para desenvolverem suas próprias linguagens, estabelecendo um equilíbrio entre proposições de cima para baixo (empresas a usuários) e de baixo para cima (usuários e empresas). Espera-se, por fim, destacar a importância do design visual como agente ativo na construção e uso dos meios de comunicação; não apenas refletindo-os, mas apontando para caminhos alternativos de representação de identidades de gênero.
  • DOI: 10.11606/D.16.2019.tde-27112019-115404
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2019-05-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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