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O censo psicossocial três anos depois - avanços e motivos

Mirsa Elisabeth Dellosi Sônia Barros; Fernanda Nicácio; Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira; Ana Maria Fernandes Pitta; Ana Luisa Aranha e Silva; Elaine Maria Covre; Regina Bichaff; Congresso Paulista de Saúde Pública (12. 2011 São Bernardo do Campo, SP)

Saúde e Sociedade São Paulo v. 20, supl. 1, p. 238, out. 2011

São Paulo 2011

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    O censo psicossocial três anos depois - avanços e motivos
  • Autor: Mirsa Elisabeth Dellosi
  • Sônia Barros; Fernanda Nicácio; Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira; Ana Maria Fernandes Pitta; Ana Luisa Aranha e Silva; Elaine Maria Covre; Regina Bichaff; Congresso Paulista de Saúde Pública (12. 2011 São Bernardo do Campo, SP)
  • Assuntos: SAÚDE MENTAL; HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS; CENSOS
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 20, supl. 1, p. 238, out. 2011
  • Descrição: A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo realizou, em 2008, o Censo Psicossocial de moradores em hospitais psiquiátricos para elaborar um diagnóstico situacional dos usuários dos hospitais psiquiátricos próprios e conveniados pelo SUS do Es- tado, com tempo de internação igual ou superior a um ano a partir de 30/11/2007. Do total de 6.349 moradores em hospitais psiquiátricos no Estado, três anos depois, muitos deixaram os hospitais, com alta para a família, alta para morar em serviços residenciais terapêuticos, também chamados de residências terapêuticas (RTs), outros tantos foram a óbito, alguns fugiram e alguns foram transferidos para outros hospitais, em virtude de descredenciamento do SUS motivado pelo fechamento de algumas dessas instituições. Objetivos: Demonstrar o avanço da desinstitucionali- zação de pessoas excluídas, a longos anos, do convívio social, o avanço da devolução da cidadania, do direito de ir e vir, do ganho afetivo e da recuperação de laços sociais, em liberdade, fora dos muros dos hospitais psiquiátricos, Método: Apresentação dos dados obtidos semestral- mente junto a todos os 47 hospitais que ainda possuem os chamados pacientes “moradores”. Resultados: Se as metas, planejadas anualmente, não foram totalmente alcançadas nesses três anos, a análi- se dos motivos, tanto dos avanços quanto dos entraves ou da morosidade na implantação das RT, remete ainda ao preconceito, à defesa do modelo hospitalocêntrico e a um difícil momento de transição de modelos de atenção em saúde mental, onde o hospitalocentrismo e o modelo de atenção comunitário-territorial coexis- tem. Se os resultados do Censo mostravam que mais de 50% das 6.349 pessoas internadas só precisavam de moradia para deixar as camas dos hospitais, observava-se que os outros 50% também poderiam obter a alta hospitalar. Esta é alcançada através de um
    programa contínuo de reabilitação psicossocial, que pode começar nos hospitais e ter segmento nas residências terapêuticas ou nas casas de familiares, com o monitoramento das equipes dos CAPS. Para isto, o conceito de integralidade da atenção em saúde pode ser defnido como o reconhecimento e a satisfação das necessidades dos “moradores” e a de se estabelecer um plano de vida para eles, para além de um projeto terapêutico, estrito senso
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: p. 238.
  • Idioma: Português

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