skip to main content

Análise de fatores preditivos para a manutenção e perda da marcha - acompanhamento de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne

Tatiana Maciel Pizzato Ana Cláudia Mattiello Sverzut

2011

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Pizzato, Tatiana Maciel )(Acessar)

  • Título:
    Análise de fatores preditivos para a manutenção e perda da marcha - acompanhamento de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne
  • Autor: Tatiana Maciel Pizzato
  • Ana Cláudia Mattiello Sverzut
  • Assuntos: DISTROFIA MUSCULAR; FORÇA MUSCULAR; DESEMPENHO MOTOR; MÚSCULO ESQUELÉTICO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O objetivo deste estudo foi avaliar a progressão da perda da força muscular (FM) associada ao comprometimento da marcha de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) por meio da utilização de teste cronometrado, aplicação de escalas funcionais e teste de força manual em membros inferiores. O estudo visou verificar se as variáveis testadas refletem as perdas funcionais em curso. Na DMD, a perda da marcha determina uma deterioração progressiva do estado geral do paciente e acarreta sobrecarga adicional aos cuidadores. Portanto, predizer a perda da marcha pode redirecionar as atividades terapêuticas e incrementar independência e qualidade de vida neste seguimento populacional. Participaram do estudo 18 crianças com DMD do Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) que formaram dois grupos: GnC, crianças deambuladoras (n=11) e GC, crianças que se tornaram cadeirantes ao longo dos 33 meses do estudo (n=7). Os participantes foram acompanhados por um período mínimo de 6 meses e máximo de 33 meses e foram avaliados em encontros trimestrais. Avaliação fisioterapêutica contemplou a classificação da força muscular manual (FM - MRC de 0 a 5), dinamometria de preensão palmar e escalas funcionais (Vignos e Archibaldi - VA, Vignos e Archibaldi modificada - VAm e Physician Rating Scale de membro inferior - PRS). O teste dos 10 metros (T10) foi selecionado para quantificar o tempo de marcha em percurso determinado. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Clinica do HCFMRP-USP, processo 6990/2007 e os responsáveis pelos participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram analisados de duas formas: perfil médio dos participantes (GnC e GC para as variáveis T10, PRS e dinamometria) e o perfil individual (GnC e GC para as variáveis T10, PRS, dinamometria e
    força muscular). Análise descritiva foi realizada para as variáveis VA e VAB. A análise dos dados indicou possibilidade de diferença entre os grupos, para T10 e PRS, após um período mínimo de 6 meses. Esta diferença foi confirmada com a realização do teste t de Student. Posteriormente, considerando dados de T10, foi realizada uma regressão logística para calcular a probabilidade da criança com DMD tornar-se cadeirante. O software utilizado foi o Statistical Analisys System (SAS), Versão 9.1. O período mínimo necessário para identificar alterações nas variáveis de análise foi 6 meses. As escalas funcionais de VA e VAB mostraram similaridade nas suas respectivas pontuações, apesar do grupo GnC indicar escores inferiores ao GC. Na 3ª avaliação, a PRS e a dinamometria não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. No perfil individual, a dinamometria mostrou oscilação na força durante o período analisado, porém, o GC apresentou menor magnitude de força comparado ao GnC. Na PRS, ambos os grupos obtiveram desempenho similar. Não houve diferenças quanto à lateralidade para ambos os grupos na PRS e na dinamometria. No momento de agravamento no desempenho do T10, observou-se que a FM de membro inferior obtida assemelhou-se àquela encontrada na avaliação que precedeu a perda da marcha. A força muscular reduzida foi encontrada nos músculos extensores de quadril e de joelho (graus 2 e 3, respectivamente). O GC mostrou aumento no tempo de execução do percurso comparado ao GnC (p<0,05). O T10 mostrou-se sensível para detectar a probabilidade da criança com DMD tornar-se cadeirante. A partir desses resultados pode-se compor um score de categorização, utilizando-se níveis temporais (em seg), de forma a descrever a susceptibilidade das crianças para a perda da marcha. As escalas de VA e VAB, classicamente utilizadas pelos terapeutas na prática clínica junto aos pacientes com DMD, não parecem
    ser bons preditores para perda da marcha
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 87 p anexos.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.