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O balanço de água superficial no Brasil calculado com o modelo SiB2-Regional : padrões médios e sensibilidade a eventos de aquecimento e seca

Leonardo Moreno Domingues Humberto Ribeiro da Rocha

2014

Localização: IAG - Inst. Ast. Geo. Ciên. Atmosféricas    (CD-ROM 1276 VERSÃO CORRIGIDA )(Acessar)

  • Título:
    O balanço de água superficial no Brasil calculado com o modelo SiB2-Regional : padrões médios e sensibilidade a eventos de aquecimento e seca
  • Autor: Leonardo Moreno Domingues
  • Humberto Ribeiro da Rocha
  • Assuntos: BALANÇO HÍDRICO; EVAPOTRANSPIRAÇÃO; MUDANÇA CLIMÁTICA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho calculou o balanço hídrico superficial no domínio de todo Brasil com um modelo solo-vegetação em escala regional (SiB2-Reg), para se estimar os padrões médios regionais das componentes do balanço de água (evapotranspiração, umidade do solo e escoamento hidrológico), e testar a sensibilidade das componentes às perturbações de (i) mudanças na cobertura vegetal e (ii) variações de aquecimento do ar e redução da precipitação, em alusão aos padrões de veranicos. Os dados da reanálise/CFSR e precipitação/CPC forçaram o modelo, com satisfatória variação sazonal e espacial. O modelo foi calibrado com fluxos de energia à superfície para as coberturas vegetais de Floresta Amazônica, Cerrado, Mata Atlântica e Cana-de-açúcar, e com deflúvio em sub-bacias selecionadas em todo o estado de São Paulo e no Brasil (Rios São Francisco, Uruguai, Pelotas, Paranaíba, Paraíba do Sul, Tocantins, Xingú e Paranapanema). A calibração pelo deflúvio foi satisfatória, todavia com pequena defasagem do hidrograma mensal nas bacias tropicais do Brasil (subestimativa nas enchentes e superestimativa na cheia) devido à própria simplicidade do modelo de trocas verticais. Para o estado de São Paulo o escoamento total anual foi razoavelmente estimado. A evapotranspiração média anual variou nos extremos de ≈400 mm na Caatinga até ≈1700 mm na Amazônia. A hipótese da cobertura vegetal nativa foi avaliada para as 11 sub-bacias brasileiras, e indicou em relação à cobertura atual o aumento da evapotranspiração média anual de 10% e a redução do deflúvio anual em 28%. No estado de SP os cenários simulados com aquecimento do ar isoladamente contribuíram para reduzir o deflúvio e aumentar a evapotranspiração; e na combinação de aquecimento do ar e menor precipitação conjuntos mostrou-se que o deflúvio reduz-se mais pronunciadamente ao passo que a evapotranspiração pode aumentar ou reduzir conforme as sub-bacias.
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: xii, 106p. CDs-ROM 1275 e 1276.
  • Idioma: Português

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