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Perfil audiológico de indivíduos com fissura labiopalatina e deficiência auditiva

Luciana Paula Maximino Ticiana Cristina de Freitas Zambonato; Wanderlia Quinhoneiro Blasca; Mariza Ribeiro Feniman; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2008

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  • Título:
    Perfil audiológico de indivíduos com fissura labiopalatina e deficiência auditiva
  • Autor: Luciana Paula Maximino
  • Ticiana Cristina de Freitas Zambonato; Wanderlia Quinhoneiro Blasca; Mariza Ribeiro Feniman; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (16. 2008 Campos do Jordão)
  • Assuntos: DEFICIENTE AUDITIVO; FISSURA LÁBIOPALATINA; AUDIOLOGIA
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008
  • Notas: Publicado como Suplemento Especial da Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2008/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Introdução: A fissura labiopalatina por ser uma malformação congênita que envolve estruturas do lábio e do palato, pode causar comprometimentos na comunicação oral, devido principalmente às alterações fonoarticulatórias e audiológicas. Devido à inadequada ventilação da orelha média, provocada pela alteração da movimentação da tuba auditiva e pela inadequada inserção do músculo tensor e elevador do palato, ocorre uma obstrução funcional da tuba e pressão negativa da orelha média, ocasionando otite média. O tratamento nesses casos pode ser medicamentoso, cirúrgico ou por meio de acompanhamento audiológico e adaptação de AASI.Objetivo: Caracterizar o perfil audiológico dos indivíduos com fissura labiopalatina e deficiência auditiva, adaptados com AASI, pela Divisão de Saúde Auditiva (DSA) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), da Universidade de São Paulo (USP), Campus Bauru. Material e Método: Este trabalho foi analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do HRAC/USP, Bauru, de acordo com ofício nº. 314/2005. Foram analisados 131 prontuários que correspondiam aos indivíduos com fissura labiopalatina, deficiência auditiva, sem alterações associadas, adaptados com AASI pela DSA do HRAC/USP, Bauru. Foi utilizado um protocolo específico, elaborado pelas pesquisadoras.Resultados: Nessa população, a faixa etária dos indivíduos variou de 2 a 72 anos de idade, com média igual a 23 anos, mediana igual a 20 e desvio padrão de
    14,7. Quanto ao sexo, a maior porcentagem (53%) dos indivíduos foi do sexo feminino. (continua) ) Em relação ao tipo de fissura, observou-se que 27% eram transforame incisivo unilateral, 26%, pós-forame incisivo incompleta, 21%, transforame incisivo bilateral, 14%, pós-forame incisivo completa, 5%, pré forame incisivo unilateral, 3%, pré-forame incisivo unilateral + pós-forame incisivo incompleta, 2%, pré-forame incisivo unilateral + pós-forame incisivo completa, 1%, pré-forame incisivo mediana e, 1%, transversa bilateral. Do total de indivíduos, 73 (56%) apresentaram histórico de alteração de orelha média, já dos indivíduos com fissura transforame incisivo unilateral, 61% apresentavam histórico de ocorrência de otite. Quanto ao tipo de deficiência auditiva, foram observados 39 indivíduos com deficiência auditiva sensorioneural bilateral de grau leve, moderado, severo e profundo, 27 com deficiência auditiva mista bilateral de grau leve, moderado, severo e profundo e 22 com deficiência auditiva condutiva bilateral de grau leve, moderado e severo. Quanto ao tipo de deficiência auditiva e o tipo de fissura, evidenciou-se que na fissura transforame incisivo bilateral ocorreu maior concentração de indivíduos com deficiência do tipo mista (44%), assim como na fissura pós-forame incisivo completa (39%).Conclusão: O perfil dos indivíduos com fissura labiopalatina e deficiência auditiva, adaptados com AASI pela DSA, HRAC/USP, Bauru (n=131), caracteriza-se pela predominância
    de fissura transforame unilateral (27%), histórico de alterações de orelha média (56%) e deficiência auditiva sensorioneural bilateral de grau leve, moderado, severo e profundo (30%), seguida pela deficiência auditiva mista bilateral de grau leve, moderado, severo e profundo, que correspondeu a 21% do total
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: p. 1015.
  • Idioma: Português

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