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Análise comparativa entre um novo substituto vascular derivado do látex da seringueira (hevea brasiliensis) e uma prótese vascular de politetrafluoretileno expandido implantadas em artérias de cães

Marcelo Luiz Brandão Carlos Eli Piccinato

2006

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Brando, Marcelo Luiz )(Acessar)

  • Título:
    Análise comparativa entre um novo substituto vascular derivado do látex da seringueira (hevea brasiliensis) e uma prótese vascular de politetrafluoretileno expandido implantadas em artérias de cães
  • Autor: Marcelo Luiz Brandão
  • Carlos Eli Piccinato
  • Assuntos: PRÓTESE VASCULAR; ARTÉRIA FEMORAL; CIRURGIA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O desenvolvimento de próteses vasculares sintéticas tem sido vital para os avanços e realizações da cirurgia vascular reconstrutora durante as últimas cinco décadas. Contudo, nenhum destes substitutos vasculares apresenta todas as características de um enxerto autólogo. As limitações e os resultados precários das próteses sintéticas utilizadas para os vasos de pequeno e médio calibre são bem conhecidos, o que sustenta o interesse da pesquisa neste campo da cirurgia vascular. Estes esforços estão direcionados no sentido do potencial uso de novos biomateriais com melhores propriedades de superfície e complacência. Objetivou-se neste trabalho desenvolver e analisar um novo modelo de prótese vascular manufaturada com um tecido constituído de 85% de poliamida e 15% de elastano recoberto com um composto derivado do látex natural da seringueira Hevea brasiliensis e microperfurada com laser, avaliando-se a perviedade, trombogenicidade, biocompatibilidade e o processo cicatricial estimulado pelo material, comparando-a com a prótese tradicional de politetrafluoretileno expandido (ePTFE). Quinze cães foram divididos em três grupos de cinco animais de acordo com o período de seguimento. Cada cão foi seu próprio controle, sendo implantadas em um dos membros pélvicos a prótese de tecido e látex microperfurada (TLM) e no membro pélvico contralateral a prótese de ePTFE, ambas com 3,5 cm de comprimento e 0,4 cm de diâmetro, em substituição a um segmento de 3,0 cm da artéria
    femoral comum. O seguimento pós-operatório foi de 4, 8 e 12 semanas (grupos 1, 2 e 3, respectivamente). A análise dos resultados baseou-se nas avaliações clínicas, arteriografias macroscopias e eletronmicrografias de varredura. As perviedades em cada grupo foram de 80% (grupo 1 e 3) e 60% (grupo 2) para o ePTFE e de 60% (grupo 1), 20% (grupo 2) e 40% (grupo 3) para o TLM. Os testes estatísticos não evidenciaram diferenças significativas (p > 0,05) em relação às complicações pós-operatórias (coleção líquida, deiscência, granuloma e infecção), presença de pulso e resultado das arteriografias (perviedades dos enxertos). As eletronmicrografias demonstraram a presença de orifícios produzidos pela ação do laser nas superfícies externa e interna da prótese de TLM. Ambas as próteses integraram-se adequadamente aos tecidos circunvizinhos, com tecido de incorporação formado por fibras colágenas, porém com uma reação fibrosa mais intensa no enxerto de ePTFE. Internamente, as duas próteses foram recobertas por um tecido delicado e translúcido que as revestiam inteiramente. Constatou-se a presença de endotélio em toda a extensão da superfície luminal da prótese de TLM. Ao contrário, na prótese de ePTFE o desenvolvimento endotelial limitou-se às regiões das anastomoses. Conclui-se que a prótese de TLM demonstra qualidades estruturais como substituto vascular, é biocompatível no sistema arterial do cão, apresenta adequada integração tecidual e estimula
    o crescimento endotelial além das regiões de contato com a artéria nas anastomoses
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 150 p. anexos.
  • Idioma: Português

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