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Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: incidência, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde da mulher do norte do Paraná

Lopes, Daniela Biguetti Martins

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2014-05-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: incidência, fatores de risco e qualidade de vida relacionada à saúde da mulher do norte do Paraná
  • Autor: Lopes, Daniela Biguetti Martins
  • Orientador: Praça, Neide de Souza
  • Assuntos: Enfermagem; Saúde Da Mulher; Qualidade De Vida; Período Pós-Parto; Incontinência Urinária; Fatores De Risco; Nursing; Postpartum Period; Quality Of Life; Risk Factors; Urinary Incontinence; Women\'S Health
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A Sociedade Internacional de Continência define a incontinência urinária (IU) como qualquer queixa de perda involuntária de urina. Quando esta se manifesta pode afetar o cotidiano da mulher. Este estudo teve os objetivos de identificar a incidência e os fatores de risco sociodemográficos, clínicos e obstétricos associados à IU autorreferida no pós-parto e analisar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) das mulheres incontinentes no terceiro e sexto mês após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, formada por 358 mulheres atendidas na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, de Londrina (PR). A coleta de dados realizou-se no período de dezembro de 2011 a setembro de 2012, em três fases: a primeira ocorreu na maternidade nas primeiras 48 horas pós-parto, a segunda, três meses após e a terceira no sexto mês após o parto. Para avaliar a QVRS das mulheres incontinentes foi utilizado o Kings Health Questionnarie (KHQ). Concluíram a coorte 326 (91,1%) mulheres. Os dados foram tratados estatisticamente. Os resultados mostraram incidência de IU de 10,5% e 12,3% no segundo e terceiro momentos, respectivamente. A análise univariada mostrou as seguintes variáveis associadas à ocorrência de IU no pós-parto: ocupação, tempo de tabagismo, consumo de bebida alcoólica, tempo de consumo de bebida alcoólica, infecção do trato urinário, posição adotada na hora do parto e uso de anestesia. A metodologia de classificação mostrou que a combinação das variáveis: idade, cor da pele, trabalho, consumo de café, ganho de peso durante a gestação, infecção do trato urinário, uso de anestesia e peso do recém-nascido ao nascer se configuraram como fatores de risco para o agravo. Dentre as 301 (90,7%) mulheres que compareceram à consulta puerperal, nenhuma recebeu orientação sobre IU; dentre as incontinentes, foi maior a representatividade de mulheres que não informaram a IU ao profissional de saúde no terceiro mês pós-parto (91,4%) em comparação ao sexto mês (85,0%). Os resultados mostraram maior comprometimento da QVRS nos domínios percepção geral de saúde, medidas de gravidade, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias e limitações físicas. Conclui-se que a incidência de IU é expressiva no terceiro e no sexto mês após o parto, que a IU não é valorizada no período gravídico-puerperal, que há associação de fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos com a ocorrência de IU no pós-parto, e que a IU afeta a QVRS de mulheres incontinentes. Há necessidade de sensibilização do profissional que atende a mulher, em especial da enfermagem, para prevenção e tratamento da IU no pós-parto.
  • DOI: 10.11606/T.7.2014.tde-06112014-125743
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2014-05-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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