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Comportamento de touros da raça Simental à pasto com recurso de sombra e tolerância ao calor

Titto, Cristiane Gonçalves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 2007-01-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comportamento de touros da raça Simental à pasto com recurso de sombra e tolerância ao calor
  • Autor: Titto, Cristiane Gonçalves
  • Orientador: Titto, Evaldo Antonio Lencioni
  • Assuntos: Tolerância Ao Calor; Recursos De Sombreamento; Pasto; Comportamento; Bovinos De Corte; Heat Tolerance; Pasture; Behavior; Shade Resources; Beef Cattle
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de pastejo de bovinos de corte com e sem acesso a recursos de sombreamento e determinar o Índice de Tolerância ao Calor Individual (ITCI) e uma possível relação com o uso da sombra. Foram utilizados 8 touros da raça Simental, com 80 meses. As observações de comportamento ocorreram do nascer ao pôr do sol, a cada 15 minutos, pelo método focal. Os comportamentos observados foram: Posição (ao sol, à sombra natural, à sombra artificial); Postura (em pé, deitado) e Atividade (em pastejo, em ruminação, em deslocamento, em ócio), em três tratamentos: Sombra Natural (SN), Sombra Artificial (SA) e sem sombra (SS). Numa segunda fase os animais foram submetidos ao Teste de Tolerância ao Calor e foi determinado o ITCI. O índice de globo negro e umidade médio foi de 88,5. O uso da sombra foi maior no SA em relação ao SN (43% e 32%) iniciando mais cedo e deixando-a mais tarde (10h00 e 16h00 no SA, 10h30 e 15h00 no SN). Os animais permaneceram mais tempo em pé no SS, seguido pelo SN e pelo SA (86,5%, 80,6%, 73,7%). No tratamento SN os animais pastejaram 65,4% do tempo total de observação, ruminaram 18,3%, permaneceram em ócio 15,9% e a atividade de deslocamento tomou 0,5% do tempo. No tratamento SA, as atividades foram divididas em 54,7% para o pastejo, 22,9% para ruminação, 21,2% para ócio e 1,2% para deslocamento. No tratamento SS, o pastejo ocorreu em 50,3% do tempo, 6,2% do tempo foi gasto com ruminação, 41,7% em ócio e 1,7% com deslocamento. Houve diferença estatística entre os três tratamentos (P<0,01) para todas as atividades analisadas. Verificou-se a interferência da disponibilidade de sombra e do tipo de sombra na distribuição das atividades ao longo do dia. Os animais que tiveram acesso à sombra natural sem restrição de espaço e com ótima ventilação devido às altas copas das árvores gastaram menos tempo em ruminação e ócio e mais tempo com o pastejo. O índice de tolerância ao calor médio foi de 9,33, com máximo de 9,57 e mínimo de 9,03. A relação entre o ITC e a busca pela sombra teve média-alta correlação (0,62) mas sem ser considerada significativa devido ao baixo número de repetições.
  • DOI: 10.11606/D.74.2007.tde-29012007-161357
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
  • Data de criação/publicação: 2007-01-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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