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A Esquerda experimentalista: análise da teoria política de Unger

Teixeira, Carlos Sávio Gomes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2009-09-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A Esquerda experimentalista: análise da teoria política de Unger
  • Autor: Teixeira, Carlos Sávio Gomes
  • Orientador: Haddad, Fernando
  • Assuntos: Esquerda; Experimentalismo; Pensamento Moderno E Instituições; Roberto Mangabeira Unger; Experimentalism; Institutions; Left; Modern Thought
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese estuda a teoria política de Roberto Mangabeira Unger. Parte da premissa de que a esquerda experimenta hoje o seu pior momento histórico desde quando emergiu como movimento político informada teoricamente pelas idéias de Karl Marx e Friedrich Engels. Uma das explicações a ser desenvolvida nela é a de que esta situação é resultado de uma compreensão equivocada de como se organizam e de como ocorrem as transformações estruturais nas sociedades modernas (Capítulo 1). Essa circunstância intelectual resultou no descuido e na fraqueza com que essa tradição política e intelectual lidou com a questão das instituições (Capítulo 2). Sustenta que a teoria política produzida por Roberto Mangabeira Unger, em especial o seu conceito de experimentalismo, é um esforço promissor, no interior do pensamento progressista, de abordar a temática das instituições em uma direção que ajuda a esquerda a renovar suas desgastadas energias (Capítulo 3). Conclui que, a despeito do capitalismo ter como característica principal a proliferação de profundas divisões de classes e enormes desigualdades e exclusões que incapacitam e humilham a maioria da humanidade, ele não é o maior problema das sociedades contemporâneas. O seu maior problema é a incapacidade de imaginar os instrumentos institucionais e práticos com que superar essa situação de bloqueio e injustiça. A separação entre a crítica e a imaginação programática transformou a primeira em protesto e denúncia impotentes, desperdiçando oportunidades, disseminando desesperança e cultivando frustração.
  • DOI: 10.11606/T.8.2009.tde-07122009-144805
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2009-09-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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