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Parada cardiorrespiratória em unidades de internação vivências do enfermeiro

Angela Rosa da Silva Maria Celia Barcellos Dalri

2006

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (Silva, Angela Rosa da )(Acessar)

  • Título:
    Parada cardiorrespiratória em unidades de internação vivências do enfermeiro
  • Autor: Angela Rosa da Silva
  • Maria Celia Barcellos Dalri
  • Assuntos: ENFERMAGEM; PARADA CARDÍACA; CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência inesperada em diversos momentos, constituindo grave ameaça à vida das pessoas, principalmente das que sofrem um colapso não-presenciado e dos pacientes/clientes hospitalizados em estado crítico. Neste estudo, sob a luz da pesquisa qualitativa, fazendo uso da técnica do incidente crítico (TIC), foram entrevistados 30 enfermeiros de unidades de internação clínicas de um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo, a fim de se estabelecer as exigências críticas no atendimento à PCR em unidades de internação neste hospital, através da vivência de enfermeiros durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), identificando os incidentes críticos positivos e/ou negativos durante esse atendimento, além das ocorrências iatrogênicas durante as manobras de RCP. Os dados coletados foram categorizados segundo as situações secundárias, uma vez que determinamos que a situação principal era a ocorrência da PCR, os comportamentos e as conseqüências decorrentes das diversas situações. Nas situações secundárias encontramos as seguintes categorias: estado e/ou condições clínicas do paciente/cliente; habilidades técnicas inerentes à profissão; conhecimento ou não acerca da PCR; identificação e reconhecimento (ou desconhecimento) do local de trabalho; condições dos materiais e equipamentos; capacitação e treinamento; e circunstâncias adversas. Relacionado aos comportamentos positivos, destacamos as seguintes
    categorias: vivendo a sistematização no atendimento à PCR; a questão dos materiais; e estabelecendo funções durante o atendimento à PCR. Já, quanto aos comportamentos negativos, podemos destacar as seguintes categorias: vivenciando a falta (ou ausência) da sistematização no atendimento à PCR; convivendo com as dificuldades técnicas; o ambiente situacional; materiais: é difícil conhecer a sua importância?; ) vivendo as ocorrências adversas; e estabelecer funções: lidando com prioridades. Uma vez selecionadas as situações secundárias, os comportamentos positivos e os comportamentos negativos, pudemos categorizar as conseqüências imediatas ao paciente/cliente; na categoria que traz as conseqüências positivas temos: restabelecimento das funções vitais; como categorias com conseqüências negativas ao paciente/cliente temos: até que ponto a RCP ajuda o paciente/cliente e sua família? e óbito. Avaliando as conseqüências positivas para a equipe de enfermagem temos a categoria: salvar vidas: o que isso proporciona ao profissional de enfermagem? E como categoria abrangendo as conseqüências negativas para esses profissionais temos: fazer parte da equipe de enfermagem é saber lidar com o sofrimento. A partir dos incidentes críticos identificados, pode-se estabelecer as exigências críticas no atendimento à PCR no local de estudo e, ressaltar que para um bom desempenho no atendimento à PCR é necessário rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico e
    habilidade técnica por parte de toda a equipe que realiza esse atendimento. Além disso, identifica-se a necessidade de infra-estrutura adequada, trabalho harmônico e sincronizado entre todos os profissionais, visando o restabelecimento da vida, a limitação do sofrimento, a recuperação do paciente/cliente e a ocorrência mínima de seqüelas. A partir do momento em que esses requisitos não são atendidos, os riscos tornam-se evidentes, as ocorrências iatrogênicas freqüentes e a segurança do paciente/cliente, seriamente comprometida
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 184 p anexos.
  • Idioma: Português

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