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Brasília do espaço concebido ao espaço produzido - a dinâmica de uma metrópole planejada

Nelba Azevedo Penna Ana Fani A Carlos (Ana Fani Alessandri)

2000

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas    (T PENNA, N.A. 2000 )(Acessar)

  • Título:
    Brasília do espaço concebido ao espaço produzido - a dinâmica de uma metrópole planejada
  • Autor: Nelba Azevedo Penna
  • Ana Fani A Carlos (Ana Fani Alessandri)
  • Assuntos: GEOGRAFIA HUMANA -- BRASIL; GEOGRAFIA BRASÍLIA (DF); PODER
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Geografia humana
  • Descrição: O objetivo deste trabalho é compreender o processo de produção do espaço urbano em Brasília, o qual é produzido pelo Estado de forma planejada, homogênea e normatizada. Como conseqüência disto, ocorre a formação de um espaço político que sefragmenta hierarquicamente. Assim, define-se o espaço urbano de Brasília como um espaço político, hierarquizado e fragmentado. O resultado do trabalho é a reflexão sobre a importância das relações entre poder e espaço para melhor articular eaprofundar o estudo da produção do espaço. A definição apresentada sobre o espaço de Brasília é o fio condutor do método de análise e da construção do trabalho de pesquisa, necessário para a compreensão desse conjunto de relações, desenvolvendouma análise unitária da produção do espaço a partir dessas três categorias que se interpenetram e se interpõem. A relação entre poder e espaço configura estratégias diferenciadas de apropriação da terra urbana. A articulação das relações depoder entre os agentes da produção do espaço urbano vai determinar o corte histórico e político para a análise dos três momentos, nos quais se articulam políticas sociais e urbanas características desses períodos, definindo os processós sócioespaciais concretos, dialeticamente constituídos (1957 - 1987; 1988 - 1994 e 1995 - 1998). É assim que em Brasília a periferia passa a atrair população, ao se produzir um espaço diferencial - os condomínios privados para média e alta renda -,que requalifica os lugares
    periféricos, refuncionalizando-os. A periferia deixa de ser área rural ou de proteção ambiental de domínio estatal para ser transformada em áreas para moradia, em oposição à periferia dos assentamentos realizados pelopoder público. Desta maneira contrapõe-se, também, o espaço concebido do projeto do Plano Piloto, ligado ao saber e ao poder estatal, com o espaço produzido, relacionado aos conflitos e contradições da sociedade na luta pelo acesso à cidade
  • Data de criação/publicação: 2000
  • Formato: 196 p.
  • Idioma: Português

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