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Brasília, da utopia à distopia

Maria da Silveira Lobo Maria Ruth Amaral de Sampaio

2002

Localização: FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo    (711.40981711 L786b ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Brasília, da utopia à distopia
  • Autor: Maria da Silveira Lobo
  • Maria Ruth Amaral de Sampaio
  • Assuntos: CIDADES CAPITAIS -- BRASILIA(DF); CIDADES (HISTÓRIA) -- BRASILIA(DF); UTOPIA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Na Introdução, serão apresentados o quadro de referências, os pressupostos e a metodologia da pesquisa. No primeiro capítulo "Da Utopia e da Distopia", o conceito de utopia será apresentado em comparação com a cidade de Deus, mitos de fundações de cidades e com o conceito renascentista de cidade-ideal. Serão dados exemplos de algumas utopias literárias e de mentalidades utópicas com e sem planos de cidades e serão assinaladas algumas rupturas e continuidades entre cidades-ideais do iluminismo, comunidades do socialismo-utópico e cidades do movimento moderno, dos desurbanistas e dos tópicos pós-modernos. Em relação ao conceito de distopia, este será apresentado em comparação com as sátiras utópicas e as anti-utopias, por meio de alguns exemplos da literatura, do cinema e das artes plásticas. Na última seção, colocam-se as questões se Brasília é utopia ou cidade-ideal, se seus problemas são da ordem da distopia ou da anti-utopia, questões que serão discutidas em mais detalhes ao longo dos outros capítulos e retomadas na conclusão. No capítulo "Brasília, uma capital dos anos 50" serão analisadas as condições propícias à realização, durante o governo Juscelino Kubitschek, da utopia que data da Inconfidência Mineira. Os conceitos, métodos e desempenhos do Plano de Metas serão expostos e o planejamento e construção da meta-síntese Brasília serão abordados no contexto político, econômico e cultural da década de 50, marcada pela Guerra-Fria e pelo
    nacional-desenvolvimentismo. No capítulo, " Os Construtores de Brasília, na utopia e na distopia ", além do surgimento e evolução das cidades-satélites, serão apresentadas outras formas de desconstrução do Plano-Piloto original, tais como o desrespeito às regras de zoneamento de alguns setores, ao gabarito dos prédios nas superquadras etc. ) Esta análise será feita comparando duas visões de mundo em confronto : a dos construtores e arquitetos da fase utópica de construção da nova capital e a dos construtores que atualmente dominam o mercado imobiliário em Brasília. Alguns problemas da industrialização da construção civil no Brasil também serão abordados neste capítulo.No último capítulo, "História da Arte Construtiva no Brasil como História de Brasília", alguns aspectos utópicos e distópicos da capital serão abordados do ponto de vista da história da arte construtiva. Trata-se de uma breve reflexão sobre a síntese das artes, a interligação entre os projetos construtivo, nacional-desenvolvimentista e de arquitetura e urbanismo modernos e sobre as fragilidades destes três projetos. Na Conclusão, será retomada a questão se as vicissitudes ocorridas em Brasília foram congênitas ao projeto, se são fenômenos distópicos ou se caracterizam atualmente a cidade como contra-utopia
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 172 p.
  • Idioma: Português

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