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Vegetais fósseis da Formação Itaquaquecetuba (Cenozóico, Bacia de São Paulo)

Fittipaldi, Fernando Cilento

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 1990-08-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Vegetais fósseis da Formação Itaquaquecetuba (Cenozóico, Bacia de São Paulo)
  • Autor: Fittipaldi, Fernando Cilento
  • Orientador: Rösler, Oscar
  • Assuntos: Paleobotânica; Not Available
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os níveis fossilíferos da formação Itaquaquecetuba (cenozoico,bacia de São Paulo), interpretados como megaclastos de origem tectônica, são muito ricos em restos vegetais que, embora incluam alguns dos elementos mais notáveis de documentário paleontológico da bacia de São Paulo, ainda eram relativamente pouco reconhecidos. Esses restos são representados principalmente por compressões foliares e por prováveis estruturas reprodutivas carbonificadas. Algumas folhas, em função da textura fina da matriz, exibem alto grau de detalhe da nervação. Os principais objetivos do presente trabalho são: a) estabelecer, através da determinação e descrição, a taxonomia dos restos vegetais, especialmente folhas, da área-tipo daquela unidade, no município de Itaquaquecetuba, SP, b) determinar o possível significado paleoclimático da tafoflora, com base nos análogos modernos, e, consequentemente, discutir os problemas ligados ao ambiente deposicional dos níveis que contém esses restos; c) formecer subsídios para o estabelecimento de eventuais correlações com restos vegetais assinalados em outros depósitos cenozoicos brasileiros. Dentre as formas conhecidas anteriormente para esta localidade, foram revisadas: Luehea divaricatiformis, schizolobium inaequilaterum, Myrcia cf. rostrataformis, Psidium paulense, Byrsonima bullata, Serjania itaquaquecetubensis e serjania lancifolia. Além destas, são propostas oito novas espécies de angiospermas (Ocotea pulchelliformis, Piptadenía tertíaria, Cassia rosleri, Sophora giuliettiae, Machaerium piranii, Bertolonia coimbrai, Tocoyena riccominii e Echinodorus rossíae), uma de pteridófita ( Lindsaea pradoi) e uma de briófita (Isotachis simonesi). A tafoflora estudada é sugestiva de uma mata tropical úmida (mata pluvial), visto que as formas identificadas apresentam equivalentes atuais que ocupam este tipo de ambiente. Tais formas apresentam pequena utilidade em correlações temporais desde que, devido à sua grande distribuição ao longo do Cenozóico, não são diagnósticas do ponto de vista cronológico. As informações paleoambientais fornecidas pelos vegetais seriam também válidas para a região onde os blocos se depositaram, apenas no caso destes serem penecontemporâneos à sedimentação.
  • DOI: 10.11606/T.44.1990.tde-25092015-153300
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 1990-08-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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