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Mulheres negras e educadoras: de amas-de-leite a professoras. Um estudo sobre a construção de identidades de mulheres negras na cidade de São Paulo

Oliveira, Arlete Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2009-03-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mulheres negras e educadoras: de amas-de-leite a professoras. Um estudo sobre a construção de identidades de mulheres negras na cidade de São Paulo
  • Autor: Oliveira, Arlete Dos Santos
  • Orientador: Moraes, Dislane Zerbinatti
  • Assuntos: História Da Profissão Docente; Identidade; Mulheres Negras; Relações Étnico-Raciais; Black Women; Ethnic-Racial; Identity; Relations; Teaching Profession History
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente trabalho teve como objetivo discutir as relações sociais de professoras negras da cidade de São Paulo e entender qual o sentido dado à educação por estas mulheres. Considerando que a escola, a família, o mercado de trabalho e a comunidade contribuíram para a (re) construção da identidade pessoal e profissional das entrevistadas. Os sujeitos investigados são quatro professoras dos Centros de Educação Infantil da Zona Leste de São Paulo. A história oral foi utilizada como um modo de registro pessoal que está ligado à sua condição subjetiva de fazer memória dos fatos. Consideramos a memória como um exercício valorativo que espelha o caráter coletivo das lembranças e as entrevistadas, ao inscreverem suas memórias, evidenciaram quais os caminhos percorridos para a superação dos desafios e obstáculos encontrados na vida cotidiana. Nas lembranças dos fragmentos das histórias de vida nos foi possível constatar que o fato dessas mulheres negras se tornarem professoras é uma conquista em relação ao modo como foram posicionadas historicamente. Seus papéis estavam restritos ao espaço da casa, aos afazeres domésticos. As famílias acreditaram na escola como um meio de obtenção da desejada ascensão social e estabeleceram novas estratégias para que suas filhas se formassem no magistério, profissão considerada de maior prestígio social. A ascensão social significou neste caso abrir novas perspectivas de trabalho em relação à sua família de origem. Elas resistiram e reconstruíram uma identidade positiva de si mesma, em uma sociedade que muitas vezes não se esforçou para incluí-las.
  • DOI: 10.11606/D.48.2009.tde-11092009-160324
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2009-03-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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