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Concepções sobre o papel da mulher no trabalho, na política e na família

Azevêdo Goldberg, Maria Amélia ; Carvalho Arruda, Neide ; Menezes, Sônia Maria Carvalho de ; Siqueira de Sá Barretto, Elba ; Baptista, Marisa Todescan Dias da Silva

Cadernos de pesquisa (Fundação Carlos Chagas), 1975 (15), p.86-123 [Periódico revisado por pares]

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  • Título:
    Concepções sobre o papel da mulher no trabalho, na política e na família
  • Autor: Azevêdo Goldberg, Maria Amélia ; Carvalho Arruda, Neide ; Menezes, Sônia Maria Carvalho de ; Siqueira de Sá Barretto, Elba ; Baptista, Marisa Todescan Dias da Silva
  • Assuntos: Famílias ; Mulheres na política ; Trabalho
  • É parte de: Cadernos de pesquisa (Fundação Carlos Chagas), 1975 (15), p.86-123
  • Descrição: A pesquisa se propôs a analisar o conteúdo discriminativo ou não das concepções descritivas e normativas acerca do papel da mulher na família, na política e no trabalho, bem como alguns de seus determinantes. Os sujeitos constituíram uma amostra de 582 vestibulandos de ambos os sexos que,em 1968, se preparavam para ingressar na Universidade. Eles representavam 6% da totalidade dos alunos de 31 "cursinhos vestibulares" em funcionamento na cidade de São Paulo. O instrumento aplicado foi um questionário com 59 itens. As estatísticas empregadas para análise e interpretação dos dados incluíram o teste de qui-quadrado, além de "cluster analysis". Os resultados permitiram afirmar que: a) as concepções descritivas acerca do papel de mulher, mantidas por nossos vestibulandos são predominantemente tradicionais ("aprioristas"); b) as concepções normativas são predominantemente tradicionais no que respeita ao papel profissional da mulher e modernas (não discriminativas) no que respeita ao papel familiar e político; c) há uma relação entre concepções normativas acerca do papel profissional e político da mulher; d) sexo e origem socioeconômica foram as variáveis mais significativamente associadas às concepções do papel social da mulher. As mulheres mostraram-se consistentemente mais "modernas" que os homens. À medida que se passou do nível socioeconômico alto ao baixo, diminuiu a proporção de respostas "modernas", na amostra global. Tais resultados apontam a necessidade de programas educacionais capazes de modificar e impedir a reprodução de concepções discriminativas do papel feminino já que estas podem funcionar como obstáculos ideológicos a uma política de desmarginalização sócio-econômica e cultural da mulher brasileira.
  • Idioma: Português

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