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Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce

Daniela Schoeps Márcia Furquim de Almeida; Gizelton Pereira Alencar; Ivan Franca Junior; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira; Oona M. R Campbell; Laura Cunha Rodrigues

Revista de Saúde Pública São Paulo v. 41, n. 6, p. 1013-1022, dez. 2007

São Paulo 2007

Localização: FM - Fac. Medicina    (FM BCBIB )(Acessar)

  • Título:
    Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce
  • Autor: Daniela Schoeps
  • Márcia Furquim de Almeida; Gizelton Pereira Alencar; Ivan Franca Junior; Hillegonda Maria Dutilh Novaes; Arnaldo Augusto Franco de Siqueira; Oona M. R Campbell; Laura Cunha Rodrigues
  • Assuntos: MORTALIDADE NEONATAL; FATORES DE RISCO; ESTUDOS DE CASOS E CONTROLES; PERÍODO PERINATAL (ASSISTÊNCIA); SERVIÇOS DE SAÚDE MATERNA; FATORES SOCIOECONÔMICOS
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v. 41, n. 6, p. 1013-1022, dez. 2007
  • Descrição: OBJETIVO: Avaliar os fatores de risco da mortalidade neonatal precoce. MÉTODOS: Estudo caso-controle de base populacional com 146 óbitos neonatais precoces e amostra de 313 controles obtidos entre os sobreviventes ao período neonatal, na região sul do município de São Paulo, no período de 1/8/2000 a 31/1/2001. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares e prontuários hospitalares. Foi realizada análise hierarquizada em cinco blocos com características: 1) socioeconômicas das famílias e das mães; 2) psicossociais maternas; 3) biológicas e da história reprodutiva materna; 4) do parto; 5) do recém-nascido. RESULTADOS: Os fatores de risco para a mortalidade neonatal precoce foram: Bloco 1: baixa escolaridade do chefe da família (OR=1,6; IC 95 por cento: 1,1;2,6); domicílio em favela (OR=2,0; IC 95 por cento: 1,2;3,5), com até um cômodo (OR=2,2; IC 95 por cento: 1,1;4,2); Bloco 2: mães com união recente (OR=2,0; IC 95 por cento: 1,0;4,2) e sem companheiro (OR=1,8; IC 95 por cento: 1,1;3,0), presença de maus tratos (OR=2,7;1,1-6,5); Bloco 3: presença de intercorrência na gravidez (OR=8,2; IC 95 por cento: 5,0;13,5), nascimento prévio de baixo peso (OR=2,4; IC 95 por cento: 1,2;4,5); pré-natal ausente (OR=16,1; IC 95 por cento: 4,7;55,4) ou inadequado (OR=2,1; IC 95 por cento: 2,0;3,5); Bloco 4: presença de problemas no parto (OR=2,9; IC 95 por cento: 1,4;5,1), mães que foram ao hospital de ambulância (OR=3,8; IC 95 por cento:
    1,4;10,7); Bloco 5: baixo peso ao nascer (OR=17,3; IC 95 por cento: 8,4;35,6), nascimento de pré-termo (OR=8,8; IC 95 por cento: 4,3;17,8). CONCLUSÕES: Além dos fatores proximais (baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo, problemas no parto e intercorrências durante a gestação), identificou-se a participação de variáveis que refletem exclusão social e de fatores psicossociais. Esse contexto pode afetar o desenvolvimento da gestação e dificultar o acesso das mulheres aos serviços
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: p. 1013-1022.
  • Idioma: Português

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