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Austrvegr e Gardaríki: (re)significações do leste na Escandinávia tardo-medieval

Muceniecks, André Szczawlinska

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-12-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Austrvegr e Gardaríki: (re)significações do leste na Escandinávia tardo-medieval
  • Autor: Muceniecks, André Szczawlinska
  • Orientador: Tacconi, Ana Paula Tavares Magalhães
  • Assuntos: Controvérsia Normanista; Cultura Material; Escandinávia; Islândia; Iceland; Material Culture; Normanist Controversy; Scandinavia
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Nesta tese analisamos as nuances que o conceito de leste assumiu nas fontes escritas da Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. De início, procedemos na observação de como a historiografia referente às interações entre povos da Escandinávia e do Nordeste Europeu produziu extenso debate de implicações políticas, conhecido como a Controvérsia Normanista. Neste capítulo salientamos também os impactos que o estudo do medievo teve nos tempos contemporâneos. A seguir, efetuamos uma síntese baseada na interpretação da Cultura Material sobre os movimentos escandinavos a leste no período viking, que forneceram material para os próprios historiadores e autores na Escandinávia e Islândia dos séculos XIII e XIV. Até então demonstramos que, a despeito da Controvérsia Normanista, há evidência convincente e suficiente para demonstrar que a presença escandinava no leste foi deveras significativa. Os capítulos posteriores centralizam-se na análise das fontes primárias. Dividimo-las em fontes que apresentam material cartográfico e geográfico, obras de cunho historiográficoe sagas voltadas ao entretenimento; como seleção de obras representativas de tais grandes grupos analisamos o Mappamundi islandês Gks 1812, 4to, 5v-6r., o prólogo da Edda Menor, a Heimskringla, a Gesta Danorum e a rvar-Odds Saga. A análise dessas fontes demonstrou que entre o século XIII e o XIV ocorreu na produção escrita escandinava uma bifurcação entre o conhecimento produzido com objetivos de instrução e aquele com intuitos de entretenimento. O uso do leste na primeira vertente é livresco, inserindo muito do saber acumulado do Medievo Ocidental e ressignificando o leste segundo parâmetros das terras bíblicas e dos autores clássicos. Nas fontes de intuito de entretenimento o uso do leste é também ressignificado, mas desta feita de acordo com material mais ligado à cultura e às narrativas populares, empregando o leste na materialização de temas do fantástico e da mitologia.
  • DOI: 10.11606/T.8.2017.tde-07042017-141940
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-12-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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