skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Estratégias que reduzem a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana tipo 1

Geraldo Duarte Silvana Maria Quintana; Patrícia El Beitune

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia Rio de Janeiro v. 27, n. 12, p. 768-778, 2005

Rio de Janeiro 2005

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (pcd 1526738 )(Acessar)

  • Título:
    Estratégias que reduzem a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana tipo 1
  • Autor: Geraldo Duarte
  • Silvana Maria Quintana; Patrícia El Beitune
  • Assuntos: TRANSMISSÃO DE DOENÇAS; HIV; CUIDADO PRÉ-NATAL; CESÁREA; ANTI-HIV
  • É parte de: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia Rio de Janeiro v. 27, n. 12, p. 768-778, 2005
  • Descrição: O conhecimento dos fatores ou situações que influenciam a transmissão vertical (TV) do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) levou à adoção de estratégias com redução de taxas ao longo dos anos: de 40% para menos de 3% na atualidade. Um dos maiores avanços foi o uso profilático da zidovudina (AZT), administrada durante o pré-natal (via oral), no período anteparto (via endovenosa) e ao recém-nascido (via oral). Esta intervenção reduz a TV do HIV-1 em 68%, fazendo com que seja considerada a estratégia isolada de maior efetividade. Na seqüência cronológica dos avanços, observou-se que a carga viral elevada é o principal indicador do risco para esta forma de transmissão. Como o AZT não reduz a carga viral e não consegue controlar a taxa residual observada na TV do HIV-1, a utilização dos esquemas profiláticos utilizando três anti-retrovirais foi objetivamente impulsionada. Completando o ciclo das estratégias obstétricas de maior impacto na redução da TV do HIV-1 está a cesárea eletiva, cuja efetividade está ligada à observação dos critérios de sua indicação: carga viral aferida após a 34ª semana de gravidez apresentando contagem maior que 1000 cópias/ml, gestação com mais de 38 semanas confirmada por ultra-sonografia, membranas corioamnióticas íntegras e fora de trabalho de parto. Nos casos em que a via de parto tem indicação obstétrica, deve ser lembrado que a corioamniorrexe prolongada, manobras invasivas sobre o feto, parto instrumentalizado e
    a episiotomia são situações que devem ser evitadas. Das intervenções pós-natais consideradas importantes para a redução da TV do HIV-1 são apontadas a recepção pediátrica (deve ser efetivada por profissional treinado evitando microtraumatismos de mucosa nas manobras aspirativas), utilização do AZT neonatal (por período de seis semanas) e a amamentação artificial. Especial atenção deve ser dispensada às orientações para as nutrizes para evitar a Continua... Continuação... infecção aguda pelo HIV-1 neste período, o que aumenta sobremaneira as taxas de TV desse vírus
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: p. 768-778.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.