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Atividade física, absenteísmo e demanda por atendimento à saúde de funcionários de indústria automobilística de São Caetano do Sul

Fonseca, Vera Regina Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2009-02-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Atividade física, absenteísmo e demanda por atendimento à saúde de funcionários de indústria automobilística de São Caetano do Sul
  • Autor: Fonseca, Vera Regina Da
  • Orientador: Nobre, Moacyr Roberto Cuce
  • Assuntos: Absenteísmo; Atividade Motora; Categorias De Trabalhadores; Custos De Saúde Para O Empregador; Questionários; Epidemiologia; Promoção Da Saúde; Absenteeism; Occupational Groups; Motor Activity; Health Promotion; Epidemiology; Employer Health Costs; Questionnaires
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A promoção da atividade física e de hábitos de vida saudáveis é efetiva para prevenção de doenças crônicas. Os custos com problemas de saúde oneram desde instituições governamentais até empresas dos mais variados ramos. O principal objetivo do estudo foi verificar a associação do absenteísmo por problemas de saúde, presenteísmo e procura por atendimento médico com o escore de atividade física habitual (AFH) de Baecke e seus três componentes: atividade física ocupacional (AFO), exercício físico de lazer (EFL) e atividade de lazer e locomoção (ALL). Métodos: Estudo de desenho transversal com seleção amostral aleatória estratificada por função laboral (horistas, mensalistas e executivos), participando 620 funcionários da indústria automobilística General Motors do Brasil da unidade de São Caetano do Sul. Os participantes tinham no mínimo 12 meses de vínculo com a empresa, pertenciam à mesma unidade e atuavam no Brasil no momento do inquérito. Todos preencheram o questionário de Baecke para avaliação da AFH, além de questões sobre dados sócio-demográficos, uso de álcool, fumo, alimentação, índice de massa corporal, morbidade referida, absenteísmo por problemas com saúde, procura por atendimento médico e presenteísmo. Para a comparação de médias, utilizou-se ANOVA e, no caso de significância estatística (p<0,05), foram feitas as comparações múltiplas pelo método de Tukey. Para a comparação entre proporções foi utilizado o teste de Qui-Quadrado. Para os desfechos categóricos foi realizada a análise através de um modelo de regressão logística univariada. Todas as variáveis cujo nível de significância estatística tenha sido 0,10 (p0,10) foram selecionadas para entrarem no modelo de regressão logística multivariada. Após o processo backward foi apresentado o modelo final, com as variáveis com significância estatística (p<0,05). Para o desfecho presenteísmo (variável numérica) foi feita a comparação com as variáveis independentes através do método de correlação de Pearson. Para avaliar as associações foi utilizada razão de chances e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A idade foi 38,5 ±10,2 anos e 89% do sexo masculino. Depois de controladas as covariáveis, o escore de AFH de Baecke não foi associado com os desfechos analisados e nem com morbidade referida. Os funcionários horistas apresentaram maior escore de AFH, maior escore de AFO e menor escore de EFL que os demais funcionários. O escore de AFO foi associado com absenteísmo (OR=1,63, IC95%=1,31-2,02) e apresentou proximidade à significância estatística (p=0,061) com a procura por atendimento médico (OR=1,25, IC95%=0,99-1,58), ambas na análise univariada e não confirmada no modelo multivariado. O escore de AFO também apresentou correlação com o presenteísmo (r=0,099, p=0,014). Não foi estatisticamente significante a associação do escore de ALL com absenteísmo (p=0,053), (OR=0,73, IC95%=0,58-1,00) e com procura por atendimento médico (p=0,067), (OR=0,76, IC95%=0,57-1,02). Os escores de AFO e EFL foram associados com a presença de morbidade referida, sendo respectivamente OR=1,3 (IC95%=1,06-1,61) e OR=0,67 (IC95%=0,54-0,82). Conclusão: O escore de AFH não foi associado com os desfechos estudados. Os funcionários horistas apresentaram maior escore de AFH por terem maior atividade física ocupacional a despeito do menor escore de exercício físico e esportes. Dentre os três escores avaliados, o ocupacional se mostrou mais próximo de associação com os desfechos estudados. O cálculo do poder estatístico das análises infere a necessidade de maior amostragem para a negação das hipóteses levantadas por este estudo. A utilização do questionário de Baecke, diferentemente de outros instrumentos que avaliam o gasto energético não levando em consideração os diferentes tipos de atividade física, questiona a possibilidade de que o maior gasto energético deva ser considerado fator de proteção para a saúde.
  • DOI: 10.11606/T.5.2009.tde-29042009-150055
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2009-02-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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