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Desempenho de uma amostra de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente em memória episódica verbal: um estudo longitudinal

Bôa, Izadora Nogueira Fonte

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-11-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Desempenho de uma amostra de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente em memória episódica verbal: um estudo longitudinal
  • Autor: Bôa, Izadora Nogueira Fonte
  • Orientador: Miotto, Eliane Correa
  • Assuntos: Esclerose Múltipla; Estudos Longitudinais; Memória Episódica; Neuropsicologia; Episodic Memory; Neuropsychology; Longitudinal Studies; Multiple Sclerosis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: independentemente do grau de incapacidade física, o declínio cognitivo tem sido considerado motivo de maior impacto em importantes aspectos da vida diária dos pacientes com Esclerose Múltipla (EM) como o gerenciamento de tarefas domésticas, participação na sociedade e manutenção do emprego. Alterações de Memória Episódica (ME) em pacientes com EM são comumente descritas na literatura, sendo observadas em 40% a 65% dos casos. Seu impacto já é observado em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (EMRR) incipiente e pode ser um indicador de pior prognóstico para evolução da doença. Adicionalmente, déficits na memória verbal bem como na velocidade de processamento de informação e função executiva predizem condição ocupacional dos portadores da doença. Há vários trabalhos transversais na literatura científica que visam investigar sobre alterações cognitivas encontradas nestes pacientes. Entretanto, os estudos longitudinais são escassos e estes têm revelado resultados inconclusivos e divergentes. Além disso, tanto nos estudos transversais quanto nos estudos longitudinais, não há preocupação em caracterizar de forma aprofundada o declínio da Memória Episódica Verbal (MEV) especificamente. Objetivo: neste estudo, investigamos a MEV de pacientes com EMRR e sua evolução através de avaliação longitudinal. Métodos: vinte e nove pacientes com EMRR foram submetidos a duas avaliações neuropsicológicas realizadas entre um intervalo de tempo médio de 4,5 anos. Vinte e seis controles saudáveis foram submetidos à uma única e idêntica avaliação neuropsicológica. Considerou-se nível de significância p < 0,05 para delinear diferenças estatísticas entre os grupos nas análises Mann Withney e Wilcoxon pareado. Resultados: não houve diferença estatística nos resultados dos testes de MEV entre a primeira e a segunda avaliação neuropsicológica realizada pelos pacientes. Houve discrepância estatística nos resultados dos testes de MEV entre o grupo de controles e grupo de pacientes no momento da avaliação inicial. Em contrapartida, no momento da segunda avaliação o grupo de pacientes não se diferenciou estatisticamente do grupo dos controles. Conclusões: a estabilização ou discreta melhora do desempenho dos pacientes com EMRR entre a avaliação inicial e o follow-up em testes de MEV, pode estar relacionada ao fato de que neste estudo foram incluídos predominantemente jovens adultos na amostra, com a forma clínica mais branda da doença. Possível processo de neuroplasticidade cerebral, ou mesmo inclusão de casos benignos da EM precisam ser considerados. Atrelado a isso, deve-se considerar que o breve período de follow-up pode não ter sido o suficiente para detectar possíveis déficits a longo prazo
  • DOI: 10.11606/D.5.2018.tde-15022018-130509
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-11-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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