Comparação
de
três instrumentos para avaliação da fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca
ABCD PBi
Comparação
de
três instrumentos para avaliação da fadiga em pacientes com insuficiência cardíaca
Autor:
Silva, Luma Nascimento
Orientador:
Dantas, Rosana Aparecida Spadoti
Assuntos:
Enfermagem Cardiovascular
;
Fadiga
;
Insuficiência Cardíaca
;
Cardiovascular Nursing
;
Fatigue
;
Heart Failure
Notas:
Dissertação (Mestrado)
Descrição:
Objetivos: Comparar as distribuições das medidas dos instrumentos DUFS, DEFS e Pictograma
de
Fadiga
de
acordo com a gravidade da insuficiência cardíaca (IC) avaliada pela Classe Funcional da New York Heart Association (CF-NYHA) e a avaliar sua relação com a fração
de
ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Método: Estudo metodológico,
de
corte transversal, cuja amostra foi composta por adultos com IC atendidos em um hospital universitário do Estado
de
São Paulo,
de
setembro
de
2014 a março
de
2015. O DUFS avalia a fadiga relacionada à cardiopatia (8 itens, intervalo total
de
8 a 40; quanto maior o valor, maior a intensidade da fadiga) e o DEFS avalia a fadiga relacionada às atividades físicas e aos esforços (9 itens, intervalo
de
nove a 45; maiores valores indicando maior intensidade da fadiga). O Pictograma
de
Fadiga avalia a intensidade (item A) e o impacto (item B) da fadiga relacionada às atividades da vida diária, quanto maior a pontuação em cada item, maior a sensação e o impacto da fadiga. Os dados foram coletados por entrevistas e consulta aos prontuários. Para testar se as médias dos grupos eram diferentes, fizemos uma Análise de Variância com o valor da escala como variável resposta e CF-NYHA grupo como variável explanatória. Quando o fator grupo era estatisticamente significante, fizemos o teste de comparação múltipla de médias (método post hoc de Bonferroni). Para verificar a correlação entre as medidas obtidas pelos instrumentos DUFS e DEFS e a FEVE, foi utilizado o teste de Correlação de Pearson. A associação entre as distribuições das respostas aos itens do Pictograma de Fadiga e a FEVE, categorizada em preservada (>= 55) ou reduzida (<55), foi analisada pelo teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Participaram 118 pacientes, com média de idade de 63 (D.P.=13) anos, 62% do sexo masculino, 86% não desempenhavam atividades remuneradas, com média de 6 (D.P.=5) anos de estudo. Observamos aumento nas médias das medidas obtidas por DUFS ou DEFS entre os pacientes de acordo com a progressão da doença medida pela CF-NYHA (p<0,001, para os dois instrumentos). Não constatamos diferenças entre a fadiga (avaliada pelo DUFS) dos pacientes da CF-NYHA III com os das II e IV. Ao analisarmos as diferenças da fadiga, avaliada pelo DEFS, não observamos diferenças entre as médias dos pacientes da CF-NYHA II com os das I e III, e os da III, com os pacientes da IV. As correlações entre a FEVE com as medidas de fadiga foram de positiva e fraca magnitude para o DEFS (r=0,18; p=0,05) e para o DUFS (r=0,16; p=0,08). Somente o item A do Pictograma de Fadiga teve associação com os grupos de CF-NYHA (p<0,001). Conclusão: Os três instrumentos demonstraram piora nos níveis de fadiga de acordo com a gravidade da doença avaliada pela CF-NYHA, entretanto, não houve discriminação entre os grupos de maior gravidade, pois houve grande variação dentro de cada grupo funcional
DOI:
10.11606/D.22.2017.tde-26012017-103129
Editor:
Biblioteca Digital
de
Teses e Dissertações da USP; Universidade
de
São Paulo; Escola
de
Enfermagem
de
Ribeirão Preto
Data de criação/publicação:
2016-09-15
Formato:
Adobe PDF
Idioma:
Português
Disponível na Biblioteca:
EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto (Silva, Luma Nascimento )