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Psi: e possível treinar? revisando a literatura sobre desenvolvimento psi

Fábio Eduardo Silva Esdras Guerreiro Vasconcellos

2009

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T BF1321 S586p e.1 )(Acessar)

  • Título:
    Psi: e possível treinar? revisando a literatura sobre desenvolvimento psi
  • Autor: Fábio Eduardo Silva
  • Esdras Guerreiro Vasconcellos
  • Assuntos: PERCEPÇÃO EXTRASSENSORIAL; FENÔMENOS PARAPSICOLÓGICOS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Estuda as experiências anômalas (EAs), as quais podem ser definidas como incomuns e irregulares, ainda que vivenciadas por uma grande parcela da população. Dentre a variedade de EAs, concentra-se nas experiências relacionadas a psi, que incluem duas categorias. A primeira abrange relatos de percepção extra-sensorial (ESP), ou seja, indicativos da capacidade de se obter informação sem a utilização dos canais sensoriais ou de inferências lógicas. A segunda e chamada de Psicocinesia (PK) e refere-se a relatos da ação ou efeito da mente sobre a matéria, ou seja, quando as preferências ou pensamentos de pessoas parecem afetar 0 ambiente físico, sem a mediação do sistema muscular ou outra força física ou mecanismo físico reconhecido. Investiga se: a) é possível treinar pessoas para estarem mais aptas para perceber e utilizar os fenômenos psi no contexto experimental e b) se a manipulação de certos fatores pode aumentar significativamente os índices de psi em laboratório. Para tanto, revisa e discute por meio de sistematização a eficácia das pesquisas de treinamentos psi (TP) e os resultados de estudos que manipulam variáveis consideradas psi-condutivas (VCP). Agrupa os estudos nestas duas categorias (TP e VCP), considerando variáveis específicas e comuns para os dois grupos. Avalia os estudos em blocos, segundo as variáveis consideradas, com ênfase nos dados estatísticos e do método. A revisão da literatura ocorre de março de 2007 a fevereiro de 2008 e
    abrange livros e artigos científicos relacionados ao tema. 128 estudos são revisados, sendo 87 deles relacionados a manipulação de VCP e 41 relacionados ao TP, totalizando 9.153 participantes em 845.815 ensaios. Avalia que 37% dos estudos TP são criticados, sendo a maior parte das criticas endereçada a problemas de método, enquanto que 16% dos estudos VCP recebem criticas. Conclui que os estudos não são eficazes em treinar psi ou manipular variáveis psi-condutivas, ainda que a maior parte deles obtenha resultados significativos e na direção esperada. De uma forma geral eles falham em termos da elaboração de métodos capazes de excluir hipóteses alternativas aquelas testadas, sendo que as principais falhas são: 1. falta de grupos controle; 2. controle inadequado da variável crença, tanto em relação aos sujeitos como aos pesquisadores; 3. falha em avaliar o real aprendizado; a maioria dos estudos é de curta ou curtíssima duração e sem a avaliação e/ou correlação dos fatores, aos quais se atribui aprendizado, com os escores psi. Com exceção de um estudo, os demais não apresentam testes posteriores para verificar a possível manutenção dos níveis de psi alcançados; 4. o efeito experimentador psi e psicológico e amplamente ignorado pela maioria dos estudos; 5. falta de parâmetros padrões para avaliar determinadas características ou estados (ex. hipnose, meditação, ganzfeld); 6. falta de uma abordagem sistêmica e integrada em relação aos
    fenômenos psi, aos métodos para testá-los e as múltiplas variáveis passiveis de influenciá-lo. Considera estas falhas apresentando sugestões para superá-las e uma proposta inicial exploratória de treinamento psi
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: 239 p.
  • Idioma: Português

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