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Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris

Pontes, Ana Paula Gonçalves

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2021-11-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Paradigmas antagônicos: arquitetura e arte contemporânea no MOMA de Nova York e no Palais de Tokyo de Paris
  • Autor: Pontes, Ana Paula Gonçalves
  • Orientador: Farias, Agnaldo Aricê Caldas
  • Assuntos: Arquitetura Contemporânea; Palais De Tokyo; Museus De Arte; Moma; Exposições De Arte; Expografia; Cubo Branco; Arte Contemporânea; Exhibition Design; Contemporary Art; Contemporary Architecture; Art Museums; Art Exhibitions; White Cube
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta pesquisa tem por objetivo investigar as tensões entre projetos arquitetônicos para edifícios destinados a exposições de arte e propostas artísticas contemporâneas que operam transformações nesses espaços, sob a mediação da moldura institucional, oferecendo subsídios para a reflexão sobre projetos de edifícios de museus e centros de arte. Para isso, foram eleitos como objetos de estudo duas instituições que exemplificam paradigmas considerados antagônicos de concepção institucional e arquitetônica para espaços de arte. Uma delas é o Museu de Arte Moderna de Nova York MoMA, com uma longa história de intervenções arquitetônicas desde o projeto de Philip Goodwin e Edward Stone de 1939, e que culmina nas duas últimas expansões e reformas: a inaugurada em 2004, com projeto do japonês Yoshio Taniguchi, e a completada em 2019, com projeto liderado pelo escritório estadunidense Diller Scofidio + Renfro. Investigou-se o desenvolvimento de um modelo de espaço expositivo idealizado e supostamente neutro praticado pelo museu desde os seus anos iniciais, que se esta- beleceu como uma referência onipresente para espaços de arte moderna e contemporânea no ocidente e foi posteriormente nomeado por Brian ODoherty de cubo branco. A segunda é o Palais de Tokyo de Paris, local de criação contemporânea, uma kunsthalle implantada em um edifício histórico deteriorado, com projeto arquitetônico do escritório francês Lacaton & Vassal inaugurado em duas etapas, em 2002 e 2012. Analisou-se criticamente a proposta de oferecer para a arte contemporânea ambientes sem acabamentos como contraponto ao padrão cubro branco. Partindo da análise cruzada de exposições e espaços arquitetônicos nessas duas instituições, a hipótese é a de que a contenção demandada para locais destinados a abrigar exposições de arte contemporânea não implique necessariamente numa ambientação genérica ou anódina, mas que, ao contrário, seja compatível com arquiteturas e configurações expográficas que tornem perceptíveis as condições particulares de seus respectivos contextos de inserção, valorizados como inputs para concepções artísticas.
  • DOI: 10.11606/T.16.2021.tde-19012022-165347
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2021-11-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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