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Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde

Sônia Mara Neves Ferri José Sebastião dos Santos

2013

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Ferri, Sônia Mara Neves )(Acessar)

  • Título:
    Modelo de acolhimento com classificação de risco em unidade de pronto-atendimento estratégia para reorganização do trabalho e reordenação do acesso à rede de saúde
  • Autor: Sônia Mara Neves Ferri
  • José Sebastião dos Santos
  • Assuntos: SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA; TRIAGEM; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: As estratégias e as políticas para atenção às urgências testadas ainda não foram suficientes para ordenar o acesso dos usuários às redes assistenciais hierarquizadas e, assim, evitar aglomeração em alguns dos seus componentes. Objetivo: Testar modelo de acolhimento com classificação de risco (ACR) em Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) que funciona como entreposto entre a atenção básica e o hospital. Método: Estudo realizado em município que possui 605.114 habitantes e cinco UPAs que funcionam ininterruptamente e contam com recepção, sala de urgência, consultórios, leitos de observação, exames bioquimicos e radiológicos simples, medicamentos e equipe com médicos para adultos e crianças que atendem cerca de 340 pacientes/dia. A UPA estudada abrange um distrito com 144.998 habitantes, 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS) (nove com estratégia de saúde de família e oito com modelo tradicional) e um centro de especialidades. Os pacientes admitidos pela recepção foram acolhidos (registro das queixas, verificação de sinais vitais e, eventualmente, glicémia capilar, com pré-classificação de risco), em sala própria, por um técnico de enfermagem e um enfermeiro. Na sequência, em outra sala, o médico, também da equipe do ACR, complementava a avaliação (poderia fazer eletrocardiograma, se fosse o caso), finalizava a classificação de risco e direcionava o paciente para alta, com ou sem encaminhamento para a UBS ou atendimento pelo médico de plantão da UPA. A classificação de risco adotada tinha quatro níveis: azul e verde (não urgentes), amarelo (urgente) e vermelho (emergência). Resultados: Foram avaliados 466 pacientes: 50% classificados como azuis - todos procuraram a UPA espontanemente, na recepção, passaram pelo ACR e não precisaram de atendimento pela equipe de urgência: 155 (66,5%) receberam alta, sem redirecionamento para outro serviço da rede
    assistencial. Dentre os casos remanescentes 34,5% foram classificados como verdes, 14,2% como amarelos e apenas 1,3% como vermelhos - todos os casos classificados como vermelhos chegaram à UPA via Regulação Médica/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU/192). O tempo médio para ACR foi de 7,1 minutos. Dentre os pacientes atendidos pela equipe da UPA, 38 (8,2%) foram direcionados para internação hospitalar e cinco desses (14%), em regime de vaga zero. Conclusão: A mitigação da aglomeração nas UPAs pode ser obtida com o deslocamento do modelo de ACR proposto para as UBSs e a integração das ações dessa prática com a Regulação de Urgência/SAMU/192, o que permitiria a orientação da população, nas situaçãos de urgência, a procurar a UBS ou ligar para a Central de Regulação Urgência
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 102 p anexos.
  • Idioma: Português

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